EMEB Maria Dimpina

Considerada modelo na época de sua inauguração, uma escola de Cuiabá corre risco de iminente de desabamento, apenas dez anos após ser erguida.
A Escola Municipal Professora Maria Dimpina Lobo Duarte, na Avenida Fernando Corrêa, foi inaugura em 2009, na gestão do prefeito Wilson Santos (PSDB), e custou R$ 1,4 milhão ao Município.
Com as fortes chuvas de novembro e janeiro, a água se infiltrou no prédio e causou o comprometimento da estrutura de sustentação, segundo o diretor de Proteção e Defesa Civil de Cuiabá, coronel Paulo Wolkmer.
Uma parte da parede que se projeta acima do imóvel caiu sobre o telhado no dia 18 de janeiro. Além disso, os pilares trincados se encheram com a água da chuva.
Nesta semana, a reportagem esteve no local e constatou que o primeiro andar está tomado pela água. As paredes também apresentavam diversas marcas de infiltração.
“O problema foi o acúmulo de água, que comprometeu a estrutura”, avaliou Wolkmer.
A Defesa Civil do Município realizou uma vistoria cerca de 15 dias antes do início das aulas e o laudo técnico apontou o risco iminente de desabamento da escola. Em razão da instabilidade, o imóvel foi interditado.
Para que os alunos não ficassem sem aula, a Prefeitura disponibilizou oito salas móveis do tipo contêiner para abrigar os alunos no mesmo terreno, na parte dos fundos. Nenhum estudante foi afetado com a interdição da escola e o ano letivo segue normalmente.
"As salas móveis são muito boas, climatizadas. Até melhores que a gente tinha. As crianças estão aprendendo melhor do que no prédio antigo. Era um pouco escuro, tinha muito barulho da avenida. Foi um ganho para os alunos nessa parte", disse a diretora Dilza de Souza Silva.
Alair Ribeiro/MidiaNews
Primeiro andar da escola foi tomado pela água da chuva
Danos materiais
Com o alagamento, a escola perdeu diversos equipamentos como ar condicionado, ventiladores, câmeras de segurança e computadores. Também foram danificados mais de 200 livros.
A administração da escola também sofre com a falta de espaço e estrutura. Por causa da interdição do local, a parte de gestão foi realocada para uma sala pequena que não comporta todos os documentos.
“É na parte administrativa que estamos ainda meio apertados porque estamos esperando construir mais duas salas. Atualmente o problema maior é esse”, revelou a secretária Rosângela Moreira Magalhães.
“Estamos ainda sem internet, sem telefone. Estamos esperando com a promessa de que vão arrumar logo”, disse a diretora da escola.
A escola também perdeu os recursos estruturais que o prédio oferecia aos funcionários e alunos.
“Não tem mais a sala de professores, nossa biblioteca também está improvisada, os computadores estão guardados. Não tem espaço. Tínhamos um refeitório enorme, um auditório, sala de informática. Agora está difícil sem isso”, informou Dilza.
Sem previsão
Apesar do grave risco de desabamento do prédio, Wolkmer ainda relatou que é possível reparar a estrutura, porém será um trabalho árduo para a Prefeitura.
Já a Secretaria Municipal de Educação informou que não tem uma data definida para iniciar alguma obra no local.
O órgão ainda relatou que o laudo técnico da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros foi inconclusivo e aguarda uma nova vistoria.
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10 Comentário(s).
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América 03.06.18 17h47 |
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Robson Souza 03.06.18 13h13 |
Robson Souza, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
Cleber 03.06.18 13h06 | ||||
Conheço uma adolescente que estuda lá, fizeram umas salas improvisadas,mas o governo municipal ainda não tomou providências 100%, ISSO É UM ABSURDO! | ||||
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Jair 03.06.18 13h05 |
Jair, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
Alto Paraguai 03.06.18 13h03 | ||||
Meteram a mão grande nessa obra. Quem tá pagando o pato ? Aluno da rede pública. Vergonha. Bando de larapios. ...vai todos morrer de câncer | ||||
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