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TEMOR POR MORTE
19.04.2017 | 10h45 Tamanho do texto A- A+

Família de índios tenta impedir transferência de bebê para UTI

Hospital acionou a Polícia Militar para resolver a situação; cacique convenceu os pais

Reprodução

Família do bebê tentou impedir a transferência do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo

Família do bebê tentou impedir a transferência do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo

VINICIUS MENDES
DA REDAÇÃO

Uma família de índigenas tentou impedir que um bebê fosse transferido do Hospital Regional de Peixoto de Azevedo (a 691 km de Cuiabá) para Tangará da Serra (a 239 km), na terça-feira (18).

 

De acordo com o Hospital Regional do Município, a criança de 17 dias deu entrada no hospital na última segunda-feira (17) apresentando um problema pulmonar.

 

Após fazer o atendimento, o hospital recomendou a transferência para uma UTI em Tangará da Serra.

 

Os índios, da etnia kayapó, não queriam aceitar a transferência por medo de que a criança falecesse, e iniciaram uma mobilização.

 

O hospital acionou a Polícia Militar para resolver a situação. A PM conversou com os pais para explicar a necessidade do procedimento.

 

“Vários índios que foram para a UTI morreram, então eles tinham este medo”, explicou o tenente da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, Flávio Silva.

 

Os pais só aceitaram a transferência após a chegada do cacique da aldeia, que os convenceu da necessidade da medida.

 

O bebê recém-nascido foi então removido em uma ambulância para Tangará da Serra, acompanhado da família.

 

A PM disse que a toda a situação foi causada por uma "falha de comunicação".

 

“Eles não tinham entendido a importância da transferência. Depois que explicamos ficou tudo certo”, disse o tenente.

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