Cuiabá, Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
TRÉGUA DE 15 DIAS
24.05.2018 | 21h20 Tamanho do texto A- A+

Governo e entidades anunciam acordo para suspender paralisação

Reunião durou sete horas e motoristas ainda serão consultados nos pontos de bloqueio

Alair Ribeiro/MidiaNews

A paralisação dos motoristas começou na última segunda-feira

A paralisação dos motoristas começou na última segunda-feira

DA FOLHA ONLINE

Após sete horas de reunião, o governo e um grupo de caminhoneiros anunciaram acordo para suspender, por 15 dias, a paralisação que afetava estradas de 25 Estados e do Distrito Federal.

O acordo foi anunciado pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) em entrevista coletiva, na noite desta quinta-feira (24). De acordo com ele, das 11 entidades que participaram das negociações, apenas a União Nacional dos Caminhoneiros não concordou com os termos.

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) confirmou à Folha que também não concorda com a política do governo. Mais cedo, a associação, que reivindica que a redução dos impostos se transforme em lei, abandonou a reunião.

O presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, disse que levará ainda na noite desta quinta-feira (24) o resultado da negociação com o governo para a categoria e espera que a greve dos caminhoneiros comece a ser desmobilizada nesta sexta-feira (25).

"Não é possível dimensionar o tempo que vai levar, principalmente pela questão da segurança", afirmou Bueno.

Ainda na reunião, além de zerar a Cide sobre o diesel — medida já anunciada na terça (22) -- o governo se comprometeu a ressarcir a Petrobras para que a estatal estenda por um mês o desconto de 10% sobre o preço do diesel na bomba. 

Na noite de quarta-feira (23), o presidente da estatal, Pedro Parente, havia anunciado a redução do preço por 15 dias. De acordo com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a União se comprometeu a ressarcir a petroleira a partir do 16º dia.

"Não há nenhum prejuízo para a Petrobras", disse Guardia. 

Em evento da Fiemg em Minas Gerais, o presidente Michel Temer (MDB), anunciou o acordo com os caminhoneiros. "Espero que até amanhã esteja solucionado", disse.

Temer comemorou o que chamou de vitória do diálogo e disse que houve pedidos para que usasse as forças militares. "Se fosse necessário, faríamos", disse.

O presidente se disse animado para voltar a Brasília e encerrar as negociações.

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