Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
"REGRESSUS"
31.08.2018 | 16h04 Tamanho do texto A- A+

Marcelo Vip é preso acusado de fraude em progressão de regime

Nova fase fase da operação foi deflagrada nesta sexta-feira (31) e ele foi indiciado pela Polícia Civil

MidiaNews

Marcelo Nascimento, o Marcelo Vip, que voltou a ser preso em Cuiabá

Marcelo Nascimento, o Marcelo Vip, que voltou a ser preso em Cuiabá

DA REDAÇÃO

O empresário Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como "Marcelo Vip", voltou a ser preso nesta sexta-feira (31), em Cuiabá, durante a 2ª fase da Operação Regressus – que apura crimes contra fraudes em progressão de regime.

 

Marcelo Vip já havia sido detido na primeira fase da operação. Ele teve sua história contada no filme “VIPs – Histórias Reais de um Mentiroso” e já foi considerado um dos maiores golpistas do País. Ele foi condenado a 34 anos e cinco meses de prisão e hoje encontrava-se em regime semiaberto.

 

A operação é coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil.

 

Além do empresário, também foi preso Márcio Batista da Silva, o "Dinho Porquinho" - que já estava Penitenciária Central do Estado (PCE), no Bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá.

 

Ambos foram indiciados por falsidade ideológica, fraude processual e associação criminosa.

 

Conforme a Polícia Civil, os acusados agiam de modo a conseguir benefícios no regime de cumprimento de pena perante a Vara de Execuções Penais de Cuiabá.

 

As investigações apontam que eles teriam se articulado para criar mecanismos e fazer incidir em erro o Juízo, mediante apresentação de documentação ideologicamente falsa.

 

Além de Marcelo e Márcio, também foram indiciados outros dois indivíduos - que não tiveram a identidade divulgada pela Polícia Civil.

 

Os mandados de prisão foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

Primeira fase

 

A Operação Regressus foi desencadeada após uma denúncia do Juiz Geraldo Fidelis, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, que suspeitava que seu ex-assessor, Pitágoras Pinto, estivesse participando do esquema de fraudes no Judiciário.

 

A ação foi dividida em três inquéritos: um para investigar esquema de fraudes em processos de progressão de regime de presos; outro para peculato e o terceiro para susposta lavagem de capitais.

 

A operação contou com apoio do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, da Subsecretaria de Inteligência do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

 

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Zé Galera  31.08.18 17h20
JÁ PODE TENTAR CANDIDATURA, O LULA ESTÁ TENTANDO!
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