A Polícia Civil afirmou que a Corregedoria Geral aguarda a conclusão do inquérito que investiga a morte do idoso João Antônio Pinto, de 86 anos, para adotar as medidas disciplinares cabíveis contra o policial civil Jeovanio Vidal Griebel, que o matou no último dia 23.
Já a Delegacia de Homicídios (DHPP) espera os laudos periciais de confronto balístico, DNA e das imagens das câmeras de segurança do local para dar continuidade às investigações.
O idoso foi morto enquanto trabalhava no hangar de sua propriedade, localizado na região do Contorno Leste, no Bairro Jardim Imperial, em Cuiabá.
“Reiteramos ainda que a Corregedoria Geral acompanhou as diligências iniciais desde o registro da ocorrência e destaca que é imprescindível a conclusão da investigação criminal, que possui ampla capacidade de coleta de provas, as quais são necessárias para compor e instruir a fase disciplinar”, informou a Polícia Civil.
Segundo nota, o inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios segue seu "curso normal". Apenas duas oitivas foram remarcadas a pedido da defesa da família da vítima.
“A DHPP aguarda a conclusão dos laudos periciais requisitados à Politec-MT sobre confronto balístico da arma do policial civil, confronto balístico da arma da vítima, confronto de DNA da vítima na arma e extração de imagens e análise do DVR da chácara”.
O caso
Três viaturas descaracterizadas chegaram à propriedade do idoso cerca de meia hora depois de a vítima se desentender com o cunhado de Jeovanio, suposto posseiro invasor de parte da área, identificado como Elmar Soares.
A informação é da advogada Gabriela Zaque, que atua na defesa da família do idoso.
Segundo ela, João Pinto foi morto após uma discussão com o suposto posseiro, identificado como Elmar Soares Inácio, por causa de uma cerca erguida na propriedade.
A advogada relatou que, logo após o desentendimento, Elmar ligou para o policial, que em pouco tempo chegou à propriedade.
“Eles não tinham autorização para entrar lá, não havia prévia investigação, não tinha nada. Foram lá porque o cunhado de um deles ligou falando que o senhor João Pinto o ameaçou. Eles invadiram a propriedade e gritaram: ‘Polícia! Polícia’. Logo em seguida ocorreu o fato”, disse.
Veja a nota da Polícia na íntegra:
"A Polícia Civil informa que o inquérito policial instaurado segue seu curso normal, com todas as diligências de responsabilidade da DHPP realizadas, restando apenas duas oitivas, que foram remarcadas a pedido da defesa da família da vítima.
A DHPP aguarda a conclusão dos laudos periciais requisitados à Politec-MT sobre confronto balístico da arma do policial civil, confronto balístico da arma da vítima, confronto de DNA da vítima na arma e extração de imagens e análise do DVR (câmeras de segurança) da chácara.
Em relação à conduta do policial, a Corregedoria Geral da Polícia Civil aguarda a conclusão do inquérito instaurado pela DHPP para que sejam adotadas as providências cabíveis na esfera disciplinar.
Reiteramos ainda que a Corregedoria Geral acompanhou as diligências iniciais desde o registro da ocorrência e destaca que é imprescindível a conclusão da investigação criminal, que possui ampla capacidade de coleta de provas, as quais são necessárias para compor e instruir a fase disciplinar".
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