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24.02.2022 | 07h39 Tamanho do texto A- A+

Por melhorias, entregadores do Ifood marcam paralisação

Categoria se reuniu na UFMT na tarde desta quarta (24) para discutir três pautas principais

Edson Bueno

Entregadores reunidos na UFMT na tarde desta quarta (23)

Entregadores reunidos na UFMT na tarde desta quarta (23)

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

Entregadores do aplicativo Ifood de Cuiabá e Várzea Grande farão uma paralisação no dia 6 de março para reivindicar melhorias.

 

A pauta principal é a igualdade nas entregas entre entregadores de empresas terceirizadas e os vinculados diretamente na plataforma.

 

Segundo Heleton Correia, representante dos trabalhadores, o Ifood tem repassado aos entregadores vinculados a empresas terceirizadas 80% do total de pedidos. Restando àqueles vinculados diretamente à plataforma apenas 20%.

 

Para Edson Bueno, de 40 anos, que trabalha vinculado diretamente ao Ifood há cerca de um ano, a divisão é desigual.

 

Existem muitas pessoas que têm um emprego fixo e fazem entregas para complementar a renda. Só que a maioria é como eu, que no momento só tem a renda do Ifood

“Eles estão dando mais preferência para esse pessoal. Às vezes a gente fica o dia todo pra fazer 10 ou 12 entregas”, lamentou.

 

Como o pagamento é feito por entrega, levando em conta a distância percorrida, a situação para Edson se agrava, já que essa é a sua única renda atualmente.

 

“Existem muitas pessoas que têm um emprego fixo e fazem entregas para complementar a renda. Só que a maioria é como eu, que no momento só tem a renda do Ifood”, disse.

 

Conforme apurou a reportagem, a diferença entre entregadores vinculados diretamente à plataforma e os vinculados a empresas terceirizadas seria a obrigatoriedade de cumprir uma carga horária por parte desse segundo grupo.

 

Os entregadores registrados diretamente na plataforma teriam autonomia para “fazer os seus horários” caracterizando-se como autônomos, enquanto os demais atuam como uma espécie de funcionários dessas empresas.

 

Outras duas pautas discutidas pela categoria são o “fora agendamento” e o “fora pedido duplo”.

 

Segundo Heleton, atualmente o motoboy precisa realizar o agendamento, caso contrário não consegue efetuar entregas.

 

E em relação aos pedidos duplos, a empresa estaria colocando dois pedidos em uma mesma corrida e realizando apenas um pagamento.

 

Categoria organizada

 

Dezenas de entregadores se reuniram nas dependências da Universidade Federal de Mato Grosso para discutir as pautas.

 

O dia da paralisação foi marcado, e será realizado em outros Estados do País, mas antes disso os trabalhadores pretendem fazer um novo encontro para atrair mais membros para a causa.

 

Veja:

 

 

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