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NOITE CUIABANA
24.07.2016 | 08h45 Tamanho do texto A- A+

Praça da Mandioca ganha novo público e desperta polêmicas

Jovens descobrem "point" no Centro Histórico, mas moradores da região reclamam de barulho

Marcus Mesquita/MidiaNews

Praça da Mandioca é um dos lugares que compõem o Centro Histórico de Cuiabá

Praça da Mandioca é um dos lugares que compõem o Centro Histórico de Cuiabá

VINÍCIUS LEMOS
DA REDAÇÃO

Uma das regiões mais tradicionais da noite cuiabana, a Praça da Mandioca tem sido descoberta por moradores da Capital que não costumavam frequentar o lugar.

 

No último ano, o local expandiu o público e também recebeu novos empreendimentos. Porém, com o aumento de visitantes, os problemas foram ampliados.

 

Localizada no Centro Histórico de Cuiabá, a Mandioca foi a primeira praça da Capital mato-grossense.

 

Conforme registros históricos, o lugar foi criado por volta de 1727, para servir como espaço para a tortura de escravos e como rota para o ouro.

 

Após sua criação, a Mandioca recebeu o nome de Praça Real e era uma das áreas mais nobres do Estado. Em seu entorno, estava a residência dos primeiros governadores do período colonial.

 

Ao longo dos anos, a cidade se expandiu, novas praças foram criadas e o Largo da Mandioca deixou de ser referência de tortura e elitismo.

 

No Século 19, a região passou a abrigar uma feira livre, onde o alimento mais popular era a mandioca, atribuindo assim o nome pelo qual a praça ficou conhecida popularmente.

 

A Praça Conde de Azambuja, como é conhecido oficialmente o Largo da Mandioca, passou a ser um reduto da noite cuiabana, a partir da década de 60.

 

Desde então, o lugar tornou-se referência da boemia e da cultura. As construções no entorno da praça, algumas delas consideradas patrimônios históricos, trazem as lembranças de uma região onde aconteceu parte da história cuiabana.

Marcus Mesquita/MidiaNews

Praça da Mandioca

Público jovem tornou-se maioria na praça; grande parte  descobriu o lugar há menos de um ano

 

Dos anos 60 em diante, a praça costumava receber um grande público, pois, na época, a Capital era carente de atrações na noite e a Mandioca era uma das poucas opções.

 

Nas décadas seguintes, o prestígio do lugar se manteve. Porém, a partir dos anos 90, outras regiões da Capital também passaram a oferecer opções para a noite cuiabana e parte do público da praça migrou para outros bairros da cidade.

 

Moradores da região contam que, no início dos anos 2000, a Mandioca tinha como público, em sua maioria, pessoas que viviam nas proximidades, jovens que admiravam a característica histórica do lugar e frequentadores que permaneceram na Mandioca. A quantidade de visitantes, no entanto, era menor que a de períodos anteriores.

 

O declínio do lugar, porém, teve fim há cerca de um ano, quando a quantidade de frequentadores começou a aumentar.

 

Conforme a Associação dos Moradores e Amigos da Praça da Mandioca, o espaço recebia, durante os finais de semana de 2015, entre 500 e 900 pessoas. Neste ano, a estimativa é de que o número, no mesmo período, seja de 900 a 1,5 mil pessoas.

 

Grande parte do novo público é composta por jovens, que descobriram recentemente a região. A maioria deles costuma ficar na extensão do Largo da Mandioca, que abrange as ruas nas proximidades da praça.

 

Os novos frequentadores ficam na parte final da Rua Ricardo Franco, a antiga “Rua do Meio”, pois no local se concentram estabelecimentos recém-inaugurados.

 

O comerciante Mário César Carvalho - que foi Rei Momo em várias oportunidades - acompanhou o recente crescimento de público. Há dez anos, ele é proprietário de um dos primeiros estabelecimentos da região, o “Bar Azambuja”, fundado há cerca de 40 anos.

Existe uma divisão quando os dois públicos se encontram na praça

 

Ele conta que, de segunda a quinta-feira, a maioria do público da região é de trabalhadores da área central de Cuiabá e pessoas que sempre frequentaram o lugar. Nos finais de semana, grande parte dos frequentadores é composta por jovens. Porém, o comerciante destaca que há uma separação de público novo e antigo.

 

“Existe uma divisão quando os dois públicos se encontram. Na parte de cima, onde está a praça, fica um público mais velho, que frequenta o local há mais tempo. Na parte de baixo, na Rua do Meio, ficam as pessoas que são mais jovens”, conta.

 

A redescoberta da praça

 

Para os novos e antigos frequentadores da Praça, os itens que diferenciam o lugar de outras regiões de Cuiabá são a tranquilidade do lugar, a simplicidade da região e os preços mais baixos do que em outros locais.

 

O universitário Anselmo Sauder Júnior, de 22 anos, é um dos novos frequentadores da Mandioca. Ele passou a ir constantemente à praça há cerca de um ano. Antes, ele costumava frequentar outras regiões da Capital.

 

"Eu ia muito à Praça Popular e a boates de Cuiabá. Meus amigos sempre me chamavam para ir à Mandioca, mas eu nunca queria. Um dia, eu resolvi ir e acabei gostando muito da energia das pessoas. Por isso, parei de ir aos outros lugares e hoje em dia só vou à Praça da Mandioca", relata.

Marcus Mesquita/MidiaNews

Praça da Mandioca

Frequentadores antigos costumam ficar na parte de cima do Largo da Mandioca

 

O jovem tinha medo de que a região não tivesse bons estabelecimentos e de que fosse uma área insegura. No entanto, logo que foi pela primeira vez, ele revela ter se encantado pela simplicidade do lugar.

 

"As pessoas são mais legais, não tem aquele ar de status e o ambiente é muito agradável. Antes, eu tinha preconceito porque achava que era muito perigoso, mas hoje percebo que é um lugar seguro", diz.

 

Um dos fatores que também atraíram novos freqüentadores para a praça é o Carnaval da Mandioca, que voltou a ser uma tradição do lugar.

 

De acordo com a Associação dos Moradores da região, cerca de 15 mil pessoas compareceram à praça durante os dias de folia neste ano.

 

Conforme o proprietário do “Bar Azambuja”, a comemoração do Carnaval na praça é um dos destaques da programação da Mandioca.

 

“O Carnaval aqui é o melhor da cidade, tanto é que faz parte do circuito cultural do Estado. O pessoal fica aqui porque é uma festa para a família, não tem brigas”, argumenta.

 

A vendedora Brenda Lima, de 32 anos, é uma das pessoas que comemoraram o Carnaval na praça neste ano.

 

Ela admite que tinha preconceito com a região, por achar que era um local violento. Porém, depois da festa, ela afirma que mudou a visão que tinha sobre o lugar, considerado por alguns como a "Lapa Cuiabana".

 

"Eu já conhecia a praça há muito tempo, mas somente comecei a frequentar no Carnaval deste ano. Antes, eu pensava que era um lugar meio barra pesada, mas hoje a minha imagem é totalmente diferente", diz.

 

Novos estabelecimentos

 

Um dos atrativos para o novo público que tem frequentado a Mandioca são os estabelecimentos recém-inaugurados. Ao caminhar pela Rua do Meio, é fácil notar comércios que não existiam há um ano. Bares, hamburgueria, pizzaria, casas para festas e pub são algumas das novidades no lugar.

 

Entre os novos estabelecimentos, está o “Bar do Bigode”, criado há menos de um ano por um grupo de amigos. O lugar atrai jovens e também pessoas mais velhas.

 

O estabelecimento surgiu com a proposta de misturar estilos musicais e receber artistas e bandas de diversos estilos. Nos finais de semana, a estimativa é de que 1,5 mil pessoas frequentem o bar.

 

Outra novidade na Rua do Meio é o Mandioca Pub, inaugurado há pouco mais de um mês. Idealizado pelo casal Bárbara Albuquerque e Tadeu Taques, o lugar possui a mandioca como ingrediente de destaque na maioria dos alimentos que comercializa.

Aqui é a nossa casa, nosso projeto de vida, não é um projeto de temporada

 

Há um ano, os dois alugaram o espaço para criar o pub. No local, antes funcionava um bar. O casal iniciou a reforma na construção há cerca de 10 meses e, depois de concluírem parte da obra, decidiram abrir o estabelecimento para o público.

 

”Aqui é a nossa casa, nosso projeto de vida, não é um projeto de temporada. Estou bastante satisfeita com esse um mês em que estamos abertos”, conta Bárbara Albuquerque.

 

A comerciante se surpreendeu com o número de pessoas que frequentam a região nos finais de semana. Ela comemora o movimento do lugar e revela que o público varia conforme o dia da semana.

 

“Ultimamente, estamos percebendo que o lugar está lotado como no Carnaval. Na sexta-feira passada estava bem cheio. Durante a semana, mantemos um público tradicional da praça e nos finais de semana aparecem muitos jovens”, comenta.

 

Em razão do aumento da quantidade de pessoas que frequentam a praça, os comerciantes da Rua do Meio criaram um grupo para debater sobre medidas para melhorar a via.

 

Tadeu Taques planeja melhorar a estrutura do local. Ele é um dos comerciantes que solicitam melhorias na região. Ele pontua que a área precisa de, entre outros itens, mais segurança e banheiros químicos para o público.

 

“Os comerciantes estão se organizando por medidas de segurança. Estamos querendo evitar problemas futuros. O movimento está tão intenso que decidimos tomar medidas para melhorar a rua”, diz.

 

Criado em uma casa nas proximidades da Praça, Tadeu sempre sonhou em ter um comércio na Mandioca. Ele conta que a paixão pelo lugar vem desde a infância e, por isso, é um dos entusiastas das melhorias na região.

Marcus Mesquita/MidiaNews

Praça da Mandioca

Bárbara e Tadeu criaram o Mandioca Pub, que tem grande parte do cardápio feita com a mandioca

 

“Queremos colocar um corredor para a circulação do público, para que eles possam subir e descer normalmente, sem que os carros atrapalhem”, afirma.

 

Em relação à segurança na região, Tadeu acredita que deveria haver mais policiais nas ruas.

 

“Há policiamento, mas não é ostensivo. Pretendemos pedir mais segurança na região”, declara.

 

Além dos estabelecimentos recém-inaugurados, a praça também conta com lugares criados há mais tempo, como o Bar do Araújo, o Bar do Adriano e o Dom Luiz. Há também o Gran Bazar Pac, na Rua Pedro Celestino.

 

Novos problemas

 

O aumento de público trouxe também novos problemas. Os moradores que vivem no entorno da praça reclamam do som alto, do aumento de moradores de rua na região e afirmam que há falta de respeito por parte de alguns frequentadores da Mandioca.

 

De acordo com o presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Praça da Mandioca, Luiz Augusto Vieira, as reclamações aumentaram nos últimos meses.

 

“Com o crescimento elevado do público, cresceu também a insegurança. Aumentou o número de andarilhos e de roubos na região. Os moradores também reclamam muito do barulho em alguns bares”, pontua.

 

Há duas semanas, moradores, comerciantes e a Secretaria de Ordem Pública se reuniram para tentar uma solução para os problemas.

 

A Prefeitura afirma que, durante o encontro, moradores fizeram denúncias referentes a poluição sonora, interdição de vias sem autorização, instalação de barracas nas ruas e falta de banheiros químicos.

 

Na reunião, ficou determinado que a associação da praça deverá apresentar uma proposta de organização para melhorar a relação entre os frequentadores da praça e os moradores.

 

A proposição deve ser entregue para a Prefeitura nas próximas semanas e a Secretaria de Ordem Pública se comprometeu a colocá-la em prática a partir do início de agosto.

O Bar do Bigode deu um ‘upgrade’ na praça e trouxe um publico jovem. Mas o problema é que eles não têm estrutura

 

As reclamações mais recorrentes são referentes à poluição sonora, informa o presidente da associação de moradores.

 

Segundo ele, há dias em que a música da praça fica em um volume acima do permitido pela Lei até as 4h.

 

“O Bar do Bigode deu um ‘upgrade’ na praça e trouxe um novo público. Mas o problema é que eles não têm estrutura para atender mais de mil pessoas por final de semana. Eles sempre recebem bandas e o som alto fica até de madruga”, declara.

 

Diante das denúncias, a Secretaria de Ordem Pública interditou o bar no dia 15 de julho. Na data, fiscais pediram que os clientes se retirassem e, em seguida, fecharam o local. Foram recolhidos equipamentos de som do estabelecimento.

 

A Prefeitura informou que havia recebido outras três denúncias referentes a poluição sonora e o bar havia sido notificado, porém continuava mantendo o som acima do permitido na ‘Lei do Silêncio’.

 

Depois de ser interditado, o bar teve de pagar multa para que pudesse voltar a funcionar. Na última sexta-feira (22), o estabelecimento reabriu as portas, porém, sem a presença de música. O lugar somente vendeu bebidas.

 

Conforme um dos sócios do Bar do Bigode, Arthur Figueiredo de Melo, o local passará por reforma, para fazer readequações que permitam as apresentações de músicos.

 

“O bar entrou em reforma, porque queremos ampliar o lugar e arrumar a questão acústica, para evitarmos problemas com o volume do som. Em duas semanas voltaremos totalmente à ativa”, afirma.

 

A praça e o público

 

Outra questão enfrentada pelo novo público da Mandioca está relacionada àqueles que frequentam há anos a região. O grande medo de quem passou parte da vida nas proximidades da praça é de que o lugar perca as características históricas.

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Praça da Mandioca

A perda da característica histórica é um dos itens temidos pelos antigos frequentadores da praça

 

A estudante de mestrado Sara Castilho, que frequenta a praça há mais de uma década, teme que o aumento do público faça com que a região se transforme negativamente.

 

“Eu espero que não passem por cima do teor histórico e popular da praça. Aqui é o único espaço histórico em que podemos nos reunir. Tenho medo de descaracterizarem o lugar com uma tentativa de modernizá-lo”, revela.

 

A professora universitária Vanessa Furtado mudou-se há poucos anos para Cuiabá. Logo que chegou à Capital, ela se encantou pela praça e decidiu morar em uma casa próxima à Mandioca. No último ano, o “boom” de jovens na praça a deixou temerosa.

 

“Tenho medo de ‘gourmetizarem’ a praça. Tem muita gente que vem para cá e não tem nenhuma preocupação cultural, não se preocupa em conservar o ambiente e nem sabe dos atos culturais de resistência que acontecem sempre na praça”, comenta.

 

Entre as pessoas que frequentam a região há anos, também existem aqueles que veem como positiva a chegada de novas pessoas à Praça. O músico e cinegrafista Adiel Lima frequenta a Mandioca desde a adolescência e acredita que o lugar está voltando a ser como era em décadas passadas.

 

“Ela [a praça] está voltando a ser como era antes, nos anos 80, quando ela era muito frequentada. Acho que é o melhor lugar para vir em Cuiabá. Quando chega alguém de fora, eu apresento a Praça da Mandioca, porque por aqui está a raiz de Cuiabá”, explica.

Quando chega alguém de fora, eu apresento a praça, porque por aqui está a raiz de Cuiabá

 

A produtora cultural Carol Marimon tem o hábito de ir à praça com amigos ou parentes há alguns anos. Para ela, os novos frequentadores devem agregar ao lugar.

 

“Acho legal os jovens virem para a praça, porque é um lugar que faz parte do Centro Histórico. A galera mais jovem tomou conta. Antes eram somente as pessoas mais velhas. É interessante ver essa mudança, principalmente na praça, porque foram abrindo vários bares em várias regiões da Mandioca, daqui a pouco está tudo cheio”, diz.

 

Entre novos estabelecimentos e novo público, basta um passeio pelas ruas do entorno da Praça da Mandioca para acompanhar uma região que conserva suas características mais antigas e consegue cativar a quem pouco viveu as angústias de outros tempos.

 

Um lugar, que quase 300 anos depois de existência, ainda desperta paixões de pessoas encantadas por Cuiabá.

 

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Nelso  26.07.16 08h36
Nada contra quem frequenta ou tem comercio no local, o que eu gostaria de saber, é, como a prefeitura não fiscaliza os estabelecimentos que estão colocando mesas e cadeiras nas ruas e nas calçadas impedindo o trafego de carros e de pedestre.
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LUIZ  26.07.16 07h27
MORO NO ARAÉS ATRAS DA IGREJA N S DE FATIMA E O SOM DE TÃO ALTO QUE É CHEGA PARECER ESTAR DENTRO DO MEU AP....EDUCAÇÃO NÃO FAZ MAL A NINGUEM NÉ SRS PROPRIETARIOS DE BARES? DINHEIRO É BOM E NECESSÁRIO PORÉM RESPEITO AO PRÓXIMO É ESSENCIAL ...
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Julio Domingues  25.07.16 17h22
É culpa da RGA
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julio   25.07.16 17h10
Sou morador do entorno, nada contra é até bom as pessoa irem ao local e apreciar, o que ocorre é que musica é para ser ouvida por quem quer,o que esta ocorrendo é que os donos de bares estão exagerando com o volume do som, ali tem moradores idosos, alguns até doentes, outros trabalhadores e estudantes que necessitam de descansar no meio da semana às quarta feira é um barulho infernal e,nos finais de semana pior ainda, a prefeitura deveria fiscalizar o volume do som e ser respeitado o horário de silêncio, ninguém é contra festas o que falta é os donos dos sons serem mais compreensivos com os que querem e precisam dormir .Acho que se houver por parte dos proprietários dos bares quanto ao volume até mais clientes vão ter.
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Patricia Fidelis da Rocha  25.07.16 12h01
Frequento a Praça da Mandioca há um bom tempo e sempre foi um local muito agradável e creio que esses novos visitantes vêem para movimentar e valorizar nossa região central.
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