Cuiabá, Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025
"MUITO ALEGRE"
22.02.2017 | 11h35 Tamanho do texto A- A+

Prima diz que família está sem entender morte de universitária

Tathyanne Tremura foi encontrada em quarto com um tiro na cabeça; Polícia suspeita em suícidio

Reprodução

A universitária Tathyane Tremura (no detalhe), de 23 anos; Polícia Civil suspeita de suicídio

A universitária Tathyane Tremura (no detalhe), de 23 anos; Polícia Civil suspeita de suicídio

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A família da universitária mato-grossense Tathyanne Tremura Rezende, de 23 anos, ainda está sem entender a morte da jovem, ocorrida no último domingo (19) no quarto da casa onde morava com os pais e o irmão em Rio Verde (GO). A informação é da prima dela, Jaqueline Tremura.

 

Thatyane, que é natural de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá) e cursava Medicina na Universidade de Rio Verde (UniRV), foi encontrada em cima da cama com um tiro na cabeça.

 

Para a Polícia Civil, ela cometeu suicídio. O delegado Alexandre Câmara informou que aguarda o laudo da perícia técnica para dar início às investigações. Ele deverá ouvir os familiares e o namorado da jovem.

 

Nem a gente da família sabe o que aconteceu, porque ela não falou nada para ninguém. Ela estava muito feliz com a faculdade, iria se formar no próximo ano já. Fomos pego de surpresa

Em entrevista ao MidiaNews, Jaqueline disse que Tathyanne era muito “alegre” e “brincalhona” e que ninguém suspeitava que ela poderia cometer algo contra a própria vida.

 

“Nem a gente da família sabe o que aconteceu, porque ela não falou nada para ninguém. Ela estava muito feliz com a faculdade, iria se formar no próximo ano. Fomos pegos de surpresa. É muito difícil falar desse assunto”, afirmou.

 

Segundo Jaqueline, no dia da morte, a mãe de Tathyanne contou que saiu de casa pela manhã e a filha ficou brincando com os cachorros. Nesse intervalo, a jovem teria discutido por telefone com o namorado.

 

“Não sei sobre essa briga ao certo”, disse Jaqueline, que completou: “Ela sempre foi uma pessoa muito alegre, fazia amizade com todo mundo, não havia indício de que pudesse estar com depressão. Ninguém entende os fatores que a levaram a fazer isso”.

 

O corpo de Tathyane foi trazido para Mato Grosso na segunda-feira (21) e sepultado em Poxoréu (251 km ao Sul da Capital).

 

O caso

 

Segundo a Polícia Civil, o irmão de Tathyanne contou que, por volta de 9h35, escutou um barulho dentro do quarto da jovem, foi até o local, mas não conseguiu notar nada de anormal.

 

Uma hora depois, o pai da universitária, preocupado, arrombou a porta do quarto e encontrou a filha deitada na cama toda ensanguentada.

 

Ele acionou o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que constatou a morte.

 

Ainda segundo a Polícia Civil, no quarto foi constatado que houve dois disparos. Um atingiu a parede e outro, a cabeça de Tathyanne. 

 

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