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01.07.2025 | 14h54 Tamanho do texto A- A+

Professor é indiciado por furar dedos de 43 alunos com mesma agulha

Caso ocorreu em Laranja da Terra, na Região Serrana do Espírito Santo, em aula prática de Química

Reprodução/TV Gazeta

Lâmina com o sangue retirado com a mesma agulha ante uma testagem sanguínea em aula de Química, em Laranja da Terra

Lâmina com o sangue retirado com a mesma agulha ante uma testagem sanguínea em aula de Química, em Laranja da Terra

DA FOLHAPRESS

A Polícia Civil do Espírito Santo indiciou um professor que usou a mesma agulha para furar os dedos de 43 alunos de uma escola estadual de Laranja da Terra, na região serrana do estado.

 

Professor vai responder por ter exposto a vida ou a saúde dos alunos em perigo iminente. O docente usou uma única agulha para furar os dedos de 43 alunos durante uma aula prática sobre tipos sanguíneos. O episódio ocorreu em março deste ano, mas o indiciamento foi feito nesta semana.

 

Pai de uma estudante denunciou o caso às autoridades. Os alunos, com idades de 16 e 17 anos, eram de quatro turmas de 2º e 3º séries do ensino médio da instituição pública.

 

Docente admitiu ter usado a mesma agulha, mas ressaltou que higienizou o objeto com água corrente, água destilada e álcool 70% ao alternar entre os alunos. Em depoimento, os estudantes confirmaram a versão do professor.

 

Professor não tinha autorização da escola para esse tipo de atividade prática. Segundo o delegado responsável pelo caso, Guilherme Eberhard Soares, a unidade de ensino não possuía material descartável para a realização desse tipo de procedimento, e os pais também não tinham conhecimento da aula prática. Logo, não autorizaram a atividade.

 

Os alunos e o professor foram submetidos a testes de saúde. Todos os envolvidos realizaram exames de sífilis, hepatites B e C e HIV e os resultados foram negativos.

 

Inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Espírito Santo. O órgão já recebeu o documento e vai decidir se acolhe o pedido e encaminha à Justiça estadual ou arquiva o caso. O professor só se tornará réu se o indiciamento for acolhido pela Justiça.

 

Professor foi demitido da escola em março, na época do ocorrido. Como ele não teve a identidade divulgada, não foi possível localizar sua defesa para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

 

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