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27.01.2021 | 11h18 Tamanho do texto A- A+

Promotor investiga aglomeração no funeral do pastor Sebastião

Ministério Público Estadual apontou possibilidade de lesão ao direito a saúde da coletividade

Arquivo/MidiaNews

O promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes, que está à frente do inquérito

O promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes, que está à frente do inquérito

BRUNA BARBOSA
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual está investigando as circunstâncias do funeral do pastor da Assembleia de Deus, Sebastição Rodrigues, que morreu no ano passado vítima da Covid.

 

O inquérito está a cargo do promotor de Justiça, Alexandre de Matos Guedes, que suspeita de lesão ao direito a saúde da coletividade.

 

Ocorrido no dia 8 de julho, o sepultamento do líder religioso aglomerou cerca de 5 mil pessoas em um período de alta nos casos da doença. 

 

Conforme o inquérito civil instaurado em 18 de janeiro, as regras de distanciamento social que estavam vigentes na época foram violadas, aumentando o risco de contágio da Covid-19. 

 

O promotor classificou ainda que a aglomeração desrespeitou o dever que possui a administração direta e indireta de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 

 

"Desta forma, as irregularidades acima destacadas representam potenciais prejuízos à coletividade, sendo que as mesmas podem configurar, eventualmente, lesão ao direito fundamental à saúde (na forma do art. 196 da CF), além de ofensa ao dever que possui a administração direta e indireta de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, na forma do art. 37 caput da Carta Magna, ensejando portanto, a apuração dos fatos e a propositura de medidas eventualmente necessárias à solução de qualquer problema constatado", diz trecho do documento. 

MidiaNews

Sebastião Rodrigues

O pastor Sebastião Rodrigues, que morreu no ano passado

 

O cortejo do enterro do pastor percorreu as avenidas do CPA, Miguel Sutil e Fernando Côrrea da Costa, até a chegada do corpo no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, no Bairro Parque Cuiabá.

 

Sebastião morreu cinco dias após o filho, Rubens Siro de Souza, que também era pastor da Assembleia de Deus e faleceu após ser contaminado pelo novo coronavírus. 

 

Leia mais:

 

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Centenas de amigos, parentes e fiéis participam de funeral de pastor

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COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

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Jesiel de Oliveira  28.01.21 09h26
E a comemoração da vitória de Emanuel Pinheiro na praça do Chopão?????? o MP vai ficar inerte nesse caso???
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Jean   27.01.21 14h52
E só agora 6 meses depois ele viu que teve agromeracao ??? Faça mim um favor
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José Oliveira  27.01.21 14h25
Vai fazer o que agora que ja aconteceu? vai mandar o povo se dispersar?
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antonio carlos  27.01.21 13h49
Deixa a alma do pastor descansar em paz. Tantas outras aglomerações estão acontecendo e cadê o MP.
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