A morte da psicóloga Janaina Carla Portela Santin, de 43 anos, encontrada morta com um tiro na cabeça na tarde de segunda-feira (16), em Sinop, causou surpresa e comoção entre pacientes, que compartilharam mensagens nas redes sociais.
“Estou em choque. Era a minha psicóloga”, disse uma paciente.
“Era uma mulher linda, uma psicóloga maravilhosa. Que Deus te receba”, afirmou outra.
Formada em Psicologia pela Faculdade Guilherme Guimbala, no município de Joinville (SC), Janaina se apresentava como psicóloga com foco em terapia familiar.
Nas redes sociais, ela compartilhava frequentes vídeos onde abordava a importância da saúde mental e do apoio profissional.
“A depressão é uma batalha silenciosa, mas existem caminhos para a recuperação. Procure grupos de apoio, terapeutas ou até mesmo amigos e familiares em quem confia. Você merece ser ouvido e apoiado”, disse ela em uma das publicações.
Outro ponto destacado frequentemente pela psicóloga em suas redes sociais era a manutenção de relacionamentos saudáveis e a relação com a família.
“Até quando você vai se sacrificar por quem não se importa com o que você oferece? Até quando você vai insistir em resgatar quem escolhe afundar? Essa pergunta não é apenas para reflexão, é um grito de alerta de que, na tentativa de ajudar o outro, está esquecendo de si mesma”, refletiu ela em outra postagem.
Além da área da psicologia, Janaina atuava como empresária em uma empresa voltada para a comercialização de madeiras, chamada Santin Madeiras, na qual era sócia do estabelecimento.
A empresa está ativa desde março de 2023.
Janaina deixa dois filhos, entre eles uma criança com transtorno do espectro autista (TEA).
O caso
Janaina foi encontrada morta na tarde de segunda-feira (16) com um disparo de arma de fogo na cabeça. Aos policiais, o marido afirmou que ela chegou na residência do casal alterada e efetuando disparos. Logo em seguida, a psicóloga teria supostamente atirado contra si.
O homem também foi atingido por um disparo na perna. Ele passou por atendimento médico e realizou exames para verificar vestígios de pólvora na mão. Em seguida, foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos.
No local, ele apresentou inconsistências no depoimento e foi autuado em flagrante por homicídio doloso.
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