Um grupo de trabalhadores da GVT, empresa de telefonia fixa, realizou um protesto na Avenida Mato Grosso, em Cuiabá, nesta segunda-feira (4), na frente da sede empresa.
Os trabalhadores reivindicaram o reajuste do piso salarial, que foi negado pela empresa. Atualmente, o salário-base dos funcionários é de R$ 761; eles exigem o aumento para R$ 1.200.
A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Telefonia de Mato Grosso (Sinttel), Lucência Casteliano Matias, afirmou que os trabalhadores aprovaram um indicativo de greve.
“Eles permanecerão paralisados até que a empresa apresente uma contraproposta decente. O piso salarial dos trabalhadores da GVT é inferior ao piso praticado pelas empresas terceirizadas de telecom", disse a sindicalista.
Outro ponto reivindicado é com relação aos carros dos funcionários que são alugados pela empresa.
Eles permanecerão paralisados até que a empresa apresente uma contraproposta decente
De acorda com Lucênia, a GVT cobra valores muito baixos para alugar esses veículos. “E ela já sinalizou que não irá reajustar os valores”, disse.
Para protestar, os funcionários se utilizaram de faixas e cartazes: “GVT – Não adianta querer enganar. O trabalhador exige respeito. Negociação Já! GVT – Chega de enrolação. Respeite seus trabalhadores. Queremos salários e benefícios”, diziam as faixas e cartazes.
Assessoria |
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Protesto: passeata de carros da GVT na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) |
A GVT é uma empresa que oferece serviços de telefonia, TV por assinatura e banda larga (internet). A operadora atua em 148 cidades brasileiras.
Até o final de 2013, a empresa espera alcançar uma receita de R$ 5 bilhões.
Outro lado
Com relação aos protestos dos trabalhadores, a GVT comentou o assunto por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa.
Confira a íntegra da nota:
"Quanto à informação de manifestação ocorrida na manhã de 4 de novembro, A GVT entende que não há paralisação no momento.
A GVT atua com foco na transparência das relações e no respeito e satisfação dos seus colaboradores, estando entre as melhores empresas para se trabalhar de acordo com pesquisas de entidades do setor.
A GVT informa ainda que, caso haja adesão de colaboradores ao movimento de paralisação, possui um plano de contingência para evitar impacto aos clientes.
A empresa mantém postura aberta ao diálogo com todas as entidades representativas".
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1 Comentário(s).
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MARIO SILVA 05.11.13 17h36 |
MARIO SILVA, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |