O governador Mauro Mendes (União) saiu em defesa do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), após ele ter sido alvo de críticas por pedir à Controladoria-Geral do Estado (CGE) que apurasse suspeitas de desvios em emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf).
A investigação chegou ao nome de 14 deputados estaduais, virou inquérito policial e foi vazada para o portal UOL, que divulgou matéria sobre o caso.
Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (7), Mendes foi questionado se a iniciativa de Pivetta teria prejudicado sua pré-candidatura ao Governo do Estado nas eleições de 2026.
“Vem cá. Essa é opinião de quem? Pergunta para o cidadão mato-grossense o que ele quer. Se ele quer um político que, quando recebe uma denúncia, enfia ela na gaveta ou rasga a denúncia. Ou ele quer um político que encaminha isso para frente?”, disse.
Para o governador, a atitude de Pivetta foi correta e reflete o que se espera de um agente público.
“Tenho certeza absoluta de que a resposta de todo cidadão, inclusive de vocês que estão aqui, qualquer um, é que se você recebeu uma denúncia, você encaminha ela para frente para ser investigada”, completou.
A investigação da CGE, com base na solicitação de Pivetta, foi encaminhada à Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) e deu origem a Operação Suserano, deflagrada em setembro de 2024.
A operação investigou supostas compras superfaturadas de kits agrícolas, por meio de emendas de deputados estaduais, na Seaf com o Instituto Pronatur. O prejuízo estimado é de R$ 28 milhões aos cofres públicos.
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