A estudante de Direito Hya Girotto Santos, de 21 anos – vítima de um atropelamento em frente à Valley Pub, em dezembro – teve alta médica na noite desta segunda-feira (14).
Hya estava internada no Hospital Geral Universitário (HGU) desde o dia 28 de dezembro, quando foi transferida do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá para realizar cirurgias de alta complexidade.
Conforme a assessoria de imprensa do HGU, a estudante recebeu alta no início da noite de segunda, mas deixou o hospital apenas às 22h.
"Hya recebeu alta. Ela vem sendo acompanhada pelos médicos cardiologistas e vasculares e vai continuar sendo reavaliada nos próximos meses”, disse o irmão da jovem, Leandro Girotto.
Segundo o irmão, os exames apontam quadro de saúde estável.
“Nossa menina está em casa se recuperando e processando todo o ocorrido ainda. Agradeço as orações e o carinho de todos, que continuem orando por ela. Logo ela estará recebendo visitas”, afirmou.
A universitária ficou mais de 20 dias internada e passou por pelo menos quatro procedimentos cirúrgicos - sendo dois no ombro direito, um para desobstrução de uma artéria e um cirurgia para corrigir uma fratura no braço esquerdo.
A estudante foi atropelada pela bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, de 33 anos, no dia 23 de dezembro, em frente à Boate Valley Pub, na Avenida Isaac Povoas, em Cuiabá.
Além de Hya, foram atingidos a universitária Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos - que morreu no local -, e Ramon Alcides Viveiros, de 25 anos, que não resistiu aos ferimentos e faleceu cinco dias após o acidente.
O acidente
Os três jovens foram atropelados pela bióloga Rafaela Ribeiro, que conduzia um Renault Duster Oroch. Segundo a Polícia Civil, ela seguia pela faixa de rolamento da esquerda quando, próximo à Valley Pub, atropelou os pedestres.
Com sinais de embriaguez, a mulher foi detida pela PM e se negou a fazer o exame do “bafômetro”.
Diante disso, uma equipe da Polícia Civil elaborou, ainda no local, um “auto de constatação de embriaguez”, que aponta sinais aparentes de ingestão de álcool.
Ela foi conduzida para a Central de Flagrantes para a tomada de medidas criminais e administrativas. Após ficar detida por um dia, a bióloga passou por audiência de custódia e foi liberada mediante pagamento de fiança de R$ 9,5 mil.
Recentemente, o juiz Jeverson Luiz Quinteiro aumentou para R$ 28,5 mil a fiança, atendendo a pedido do Ministério Público Estadual.
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