Cuiabá, Domingo, 3 de Agosto de 2025
CONFUSÃO NA PRAÇA POPULAR
05.07.2024 | 08h22 Tamanho do texto A- A+

"Vão me matar; tô sem ar", grita homem abordado por PMs; veja

Novas imagens gravadas por defensor mostram homem pedindo ajuda durante abordagem

Reprodução

Trecho do vídeo mostra ação da Polícia Militar

Trecho do vídeo mostra ação da Polícia Militar

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

O defensor público detido durante uma abordagem policial na Praça Popular, em Cuiabá, na última quarta-feira (03), afirmou que os PMs usaram de truculência durante abordagem contra ele, um procurador do Estado e um morador de rua. Eles não tiveram os nomes divulgados.

Diante da conduta excessiva, o defensor relembrou casos de abusos envolvendo policiais

 

Em um novo vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver a ação dos militares. Nas imagens, o homem imobilizado pede por ajuda e afirma não conseguir respirar.

 

"Eles vão matar eu. Eu to sem ar. Tô sem ar", relata o homem no vídeo. 

 

Ainda nas imagens é possivel ouvir um militar respondendo à vítima.  "É um procedimento da Polícia, não questione. Para quem tá com dó, é só dizer qual é o veículo que eu levo ele no veículo de vocês". 

 

Em nota enviada à imprensa, o defensor, que não teve o nome revelado, relatou que estava em uma confraternização entre amigos no bar Tatu Bola, após um jogo de futebol, quando o homem ensanguentado entrou no estabelecimento e pediu ajuda.

 

O defensor afirmou que interveio na situação, sendo informado pelos funcionários do estabelecimento que o homem ferido vivia em situação de rua e que as agressões contra ele teriam sido praticadas por policiais.

  

"Diante da conduta excessiva, o defensor relembrou casos de abusos envolvendo policiais, como o de George Floyd, assassinado no ano de 2020 nos Estados Unidos, e resolveu intervir, gravando a ação com o seu próprio aparelho celular", diz trecho de uma nota enviada pelo defensor. 

  

Ao ser questionado pelo defensor, que filma a ação, um dos militares responde novamente que se trata de um procedimento padrão.

 

O defensor ainda relata que, ao se identificar como servidor do Estado, passou a sofrer agressões verbais, além de ter o aparelho celular confiscado pelos militares.

 

O defensor alega que foi preso após solicitar o aparelho telefônico aos policiais na saída do estabelecimento.

 

Na delegacia de Polícia ele e o procurador do Estado foram liberados.

 

No boletim de ocorrência registrado na Polícia Militar, consta que a abordagem aconteceu um suposto caso de assédio sexual cometido por um dos envolvidos.

 

A Corregedoria-Geral da Polícia Militar atua na apuração do caso, bem como na abordagem dos militares. 

 

Veja vídeo

 

 

 

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edemir  05.07.24 13h21
edemir, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas