Presente na seleção brasileira masculina de vôlei desde o início da Era Bernardinho, em 2001, o líbero Sergio Escadinha desfalcou a equipe nacional neste ano devido a uma cirurgia para curar uma hérnia de disco. E pode não mais voltar: ainda sem saber se voltará ao mesmo nível de antes, o jogador cogita a hipótese de pedir dispensa de futuras convocações.
- Seleção é uma coisa a se pensar, não sei se continuo a minha trajetória lá. Acho que as peças precisam ser renovadas.
O atleta, que completou 35 anos há duas semanas, disse não ter conversado com Bernardinho nos últimos meses.
- Preciso ver se vou estar bem, não quero atrapalhar. Quero ver nesta Superliga se vou estar bem de perna, como as minhas costas vão reagir.
Serginho é considerado um dos melhores líberos do vôlei mundial, mas afirma que nunca teve lugar cativo na seleção. Ele elogiou a atuação de seu substituto, Mario Jr., durante a conquista do tricampeonato mundial.
- Gostei, mas não é surpresa para mim, está em boas mãos. Acho que o Mario não fez um Mundial tão brilhante, mas fez uma semifinal e uma final brilhante. Isto é que importa.
O jogador confessou ainda ter assistido a quase todas as partidas da seleção no Mundial. Bem-humorado, ele revela que faltou apenas uma.
- Só não vi a final porque eu não quis. Não tinha visto a final da Liga Mundial e deu sorte, então não quis assistir e fui para o Pacaembu. Aí o Corinthians tomou lá [na derrota por 4 a 3 para o Atlético-GO].
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