Na decisão que condenou a Uber a registrar a carteira de um antigo motorista, o juiz Alex Fabiano de Souza, da 6ª Vara do Trabalho de Cuiabá, recorreu à literatura.
Para provar que há subordinação na relação, ele citou que o motorista sofria uma hipervigilância por parte da empresa.
“É uma hipervigilância. Nem Júlio Verne, em suas extravagantes ficções, George Orwell, com o 'Big Brother', ou, ainda, Jeremy Bentham, no seu distópico panóptico, conceberam algo assim”, escreveu o magistrado.
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