Esquema de pirâmide

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a associação integral de um inquérito policial que investigava a empresária Taiza Tosatt Eleotério Ratola à uma ação penal já em andamento contra ela.

Segundo ele, os dois tratam dos mesmos fatos relacionados a supostos crimes contra o sistema financeiro nacional, mercado de valores mobiliários e estelionato.

Taiza foi alvo da Operação Cleópatra, deflagrada em outubro do ano passado, que investiga um esquema de pirâmide financeira na empresa DT Investimentos, de sua propriedade.

De acordo com a investigação da Decon (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor) de Cuiabá, ela seria a líder do suposto esquema, no qual já foram identificadas dezenas de vítimas e um prejuízo de ao menos R$ 2,5 milhões.

"Verifica-se que os fatos investigados no presente inquérito policial já foram objeto de denúncia na ação penal em trâmite neste Juízo, não havendo interesse processual na manutenção autônoma deste feito. Diante disso, a fim de garantir às partes amplo acesso ao seu conteúdo, determino a associação integral destes autos à mencionada ação penal. Em seguida, levante-se o sigilo e proceda-se ao arquivamento", decidiu.