Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
OPERAÇÃO SISAMNES
18.03.2025 | 07h15 Tamanho do texto A- A+

Celular de advogado morto em MT gera nova ação da PF no TO

Investigação no Tocantins faz parte da Operação Sisamnes, iniciada após a apreensão do celular

Victor Ostetti/MidiaNews

Agentes da Polícia Federal durante a primeira fase da Operação Sisamnes

Agentes da Polícia Federal durante a primeira fase da Operação Sisamnes

DA REDAÇÃO

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (18), nova fase da Operação Sisamnes com o objetivo de investigar crimes de obstrução de justiça, violação do sigilo funcional e corrupção ativa e passiva.

 

Segundo as investigações, foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça, frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais.

 

Assim, por determinação do Supremo Tribunal Federal, policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão, no Tocantins, além das medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

 

A Operação 

 

A operação teve início após a apreensão do celular do advogado Renato Zampieri, morto em Cuiabá no mês de dezembro de 2023.

 

Na primeira fase da Operação Sisamnes, realizada no dia 26 de novembro de 2024, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o lobista Andreson Gonçalves e 23 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.

 

Entre os alvos estavam os desembargadores Sebastião de Moraes e João Ferreira Filho, que passaram a ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas, conforme decisão do ministro do STF, Cristiano Zanuin.

 

As investigações tiveram início após a descoberta de um suposto esquema de venda de decisões judiciais, envolvendo advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.

 

Informações indicam que os investigados solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.

 

Além disso, também estão sendo investigadas negociações relacionadas ao vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.

 

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