Cuiabá, Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025
MORTE EM PORTUGAL
20.06.2025 | 19h51 Tamanho do texto A- A+

Defesa nega que cuiabano suspeito de crime tenha sido preso

Advogado de Joaquim de Lara Pinto afirmou que Justiça, inclusive, retirou sua tornozeleira

Arquivo

Joaquim de Lara Pinto (esquerda) e seu enteado Rodrigo Lapa (direita)

Joaquim de Lara Pinto (esquerda) e seu enteado Rodrigo Lapa (direita)

DA REDAÇÃO

A defesa do cuiabano Joaquim de Lara Pinto, suspeito de matar seu enteado Rodrigo Lapa há cerca de nove anos em Portugal, negou nesta sexta-feira (20) que ele tenha sido preso em Cuiabá, ao contrário do que informou o advogado da família da vítima.

  

Joaquim é apontado pela Polícia Civil de Portugal como autor do assassinado de Rodrigo, de 15 anos, ocorrido em fevereiro de 2016 na cidade de Portimão. Desde a época do crime, Joaquim deixou o país europeu e mora em Cuiabá.

  

“Não é verdade. Ele nunca foi preso. Ele nunca nem sequer respondeu a qualquer processo. Esse é o primeiro e único que ele responde”, afirmou seu advogado Raphael Arantes.

  

“Neste processo, que é exclusivo na vida dele, ele nunca foi preso. Ele usava tornozeleira [eletrônica], e inclusive a gente conseguiu uma decisão recente que determinou a retirada dela”.

  

A informação sobre a prisão de Joaqum havia sido dada pelo advogado da família da vítima, Pedro Proença, que deu entrevistas na imprensa portuguesa anunciando a detenção.

  

“O processo está finalmente andando, ele foi detido no lugar onde sempre esteve, em Cuiabá. Ele também nunca se escondeu da Justiça, esteve sempre na casa do pai. Nós sabemos exatamente onde ele morava, no bairro Tijucal”, disse Pedro Proença ao jornal Correio da Manhã, um dos mais importantes de Portugal. 

  

A defesa de Joaquim, no entanto, rechaçou a informação. “O processo caminha exatamente no sentido contrário do que foi propagado. Foi reconhecido a ele o direito de ter retirada a tornozeleira em virtude dos cumprimentos das obrigações que a Justiça colocou para ele”, disse Arantes. “O que eu posso garantir é isso. Quando falo que posso garantir é porque está nos autos. No mais é conversa de quem tem algum tipo de interesse que não foi revelado ainda”.

  

A morte

  

O adolescente foi encontrado morto cerca de 10 dias depois de ter sido dado como desaparecido, em um terreno perto da casa onde morava com a mãe e o padrasto. Rodrigo tinha marcas de estrangulamento. 

 

Para a Polícia portuguesa, Joaquim foi o autor do crime.

 

 

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