Cuiabá, Terça-Feira, 28 de Outubro de 2025
PAI E FILHO MORTOS
25.10.2022 | 14h26 Tamanho do texto A- A+

Delegado diz que caso é complexo e admite fazer reconstituição

Genuir e Marcelo de Barros, pai e filho, foram mortos a tiros por rival de familiar, no final de semana

Reprodução

Genuir e Marcelo de Barros (detalhe), pai e filho, morreram ao tentar interferir em confusão; o delegado José Getúlio Daniel falou sobre o caso

Genuir e Marcelo de Barros (detalhe), pai e filho, morreram ao tentar interferir em confusão; o delegado José Getúlio Daniel falou sobre o caso

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O delegado José Getúlio Daniel afirmou que a investigação sobre a morte de pai e filho, no último final de semana, é tão complexo que possivelmente será necessária uma realizar uma reconstituição do crime no local dos fatos.

 

Genuir e Marcelo de Barros, de 67 e 37 anos, morreram a tiros no Município de Terra Nova do Norte. A autora dos disparos, Bruna Felsk, grávida de oito meses, foi até a propriedade para contar a Genuir sobre o caso extraconjugal que o seu marido e a filha da vítima mantinham.

 

Até o momento, a Polícia identificou que oito pessoas estiveram na cena do crime. “Existe um número muito grande de crimes, dois homicídios, o porte de arma de fogo, crimes contra a honra, lesões corporais, vias de fato. São pelo menos oito participantes, sejam como suspeitos, testemunhas ou vítimas”, explicou.

 

De acordo com o delegado, o principal objetivo é entender a dinâmica e sequência em que os diferentes crimes aconteceram, identificando as autorias individuais de cada um deles.

 

“Estamos ouvindo as partes, é um caso bem complexo, bastante sensível. Iremos colher mais depoimentos para poder apresentar o mais rápido possível a ilustração desses fatos, possivelmente será necessário uma reprodução simulada no local”.

 

A expectativa é que os depoimentos aconteçam até a quarta-feira (26).

 

Autora dos disparos

 

Bruna Felsk, de 26 anos, se apresentou na delegacia na tarde de segunda-feira (25) para apresentar a sua versão dos acontecimentos.

 

Ela foi ouvida e liberada, uma vez que estava fora do período de flagrante. “Realizamos a colheita do seu interrogatório. Um interrogatório longo, demorou mais de 4 horas”.

 

De acordo com o delegado, até o momento, não houve nenhuma prisão referente ao caso. “Seja em flagrante, seja por mandado, não existia mais ato flagrancial a ser realizado”, explicou.

 

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