A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (14), o DJ Diego de Lima Datto, apontado como um dos líderes de uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.
A Operação Datar investigou movimentações financeiras de R$ 185 milhões desde 2019.
Datto já havia sido detido em 2019 pela acusação de vender drogas sintéticas em festas e por meio de entregas delivery, mas foi liberado após medidas judiciais.
Desta vez, foi preso em sua residência, onde foram encontrados anabolizantes e cinco celulares. Ele foi levado para audiência de custódia no Fórum da capital.
A ação, comandada pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), resultou na apreensão de oito veículos, sendo quatro de luxo, e R$ 60 mil em dinheiro e armas de fogo.
As investigações apontam que o grupo operava em Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul, utilizando empresas de fachada para ocultar recursos ilícitos.
Além de Datto, a operação teve como alvo Vinicius Curvo Nunes, superintendente de Tecnologia da Informação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ele, que ocupa cargo comissionado desde fevereiro de 2025, teria mantido transações suspeitas com integrantes da organização.
Em nota, a Assembleia informou que adotará as medidas administrativas necessárias para a imediata exoneração do servidor.
A operação contou com 70 policiais e apoio de unidades especializadas, além das polícias civis de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Um dos sete mandados de prisão não foi cumprido, e o suspeito segue foragido. Bloqueios de contas bancárias foram determinados para desarticular financeiramente o esquema.
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