Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
MORTE DE AGENTE
08.07.2022 | 11h31 Tamanho do texto A- A+

"Força-tarefa” do MPE vai acompanhar inquérito sobre o caso

Vereador Marcos Paccola matou Alexandre Miyagawa durante um confusão na região central de Cuiabá

Rafael Medeiros

Corpo de Alexandre Miyagawa ficou caído no asfalto até a chegada da perícia

Corpo de Alexandre Miyagawa ficou caído no asfalto até a chegada da perícia

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual designou quatro promotores para acompanhar de perto o inquérito da Polícia Civil que investiga o vereador Marcos Paccola (Republicanos) pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa.

 

Os promotores compõem o Núcleo de Defesa da Vida e atuam no Tribunal do Júri, em casos de crimes dolosos contra a vida.

 

Os promotores designados foram Antonio Sergio Cordeiro Piedade, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, Samuel Frungilo e Vinicius Gahyva Martins.

 

A portaria foi registrada na quinta-feira (7) formalizando os trabalhos que já vinham sendo feitos, em conjunto com a Polícia Civil, por essa “força tarefa”. O documento foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges.

 

Paccola agiu em uma confusão, na última sexta-feira (1), em frente a uma distribuidora de bebidas localizada atrás do Restaurante Choppão.

 

Câmeras de segurança registraram os disparos e mostram Paccola, que também é tenente-coronel da reserva, atirando no agente. No momento dos disparos Miyagawa estava de costas.

 

O vereador, no entanto, alega que ele empunhava uma arma e ignorou seus pedidos para que a deixasse não chão.

 

Miyagawa, segundo Paccola, era uma ameaça à sua namorada, Janaina Sá. 

 

O delegado da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DPPP), Hércules Batista Gonçalves, se pronunciou pela primeira vez sobre o caso na tarde de quinta-feira (7).

 

Ele afirmou que as investigações sobre a morte do agente estão sendo desenvolvidas de forma técnica e “sem paixões”.

 

“O trabalho da DHPP está sendo desenvolvido de forma técnica, sem adentrar em paixões, sem adentrar em outras visões”, afirmou.

 

Paccola se apresentou espontaneamente na delegacia e responde ao inquérito em liberdade.

 

Leia mais sobre o assunto em:

 

Delegado: "Investigação é feita de forma técnica, sem paixões"

 

Advogado explica por que Paccola não foi preso após morte

 

 

 

 

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