Menor de 16 anos confessa ter matado técnico e é detido em MT

Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Civil, na noite desta sexta-feira (19), após confessar ter matado o técnico em agropecuária Jonatan Roberto Garcia Parpinelli, de 36 anos, em um baile funk em Diamantino.

O crime ganhou repercussão no Estado, pois Jonatan foi morto pelo Comando Vermelho (CV) após tirar uma foto fazendo um símbolo com as mãos da facção rival, Primeiro Comando da Capital  (PCC). No entanto, foi comprovado que ele não era parte do grupo criminoso.

Segundo informações do delegado Marcos Bruzzi, à frente nas investigações, o menor confessou a autoria dos disparos que mataram o técnico e foi preso na casa da mãe, em Diamantino, sem oferecer resistência.

Em seu depoimento, o menor teria dado detalhes de como ocorreu a morte de Jonatan. Ele foi morto do lado de fora do barracão, depois da briga ter sido contida pelos seguranças do evento.

 
“Quando a vítima e seu amigo foram urinar foram abordadas por elementos do Comando Vermelho. Em torno de sete pessoas começaram uma briga corporal e um deles em posse de uma arma de fogo calibre 32, sacou esse revólver e efetuou três disparos nas costas de Jonatan”, detalhou o delegado.

Bruzzi também relatou que Jonatan foi encontrado com diversos ferimentos no rosto, pois, segundo o adolescente, mesmo depois de ter sido baleado os membros do CV agrediram a vítima caída com chutes na face.

O delegado ainda contou que o menor havia sido apreendido dias antes do crime por envolvimento com extorsão e tráfico de drogas.

No entanto, a Justiça determinou sua soltura na sexta-feira (12) por entender que ele não estava envolvido em crimes sem violência. Foi na manhã de domingo (14), que o jovem matou o técnico em agropecuária.

O menor pode receber sentença de até três anos de internação por ter cometido esse ato infracional análogo a homicídio com violência ou grave ameaça.

Segundo delegado, a Polícia agora está a procura de outro suspeito que teria dado a ordem de execução ao adolescente no momento do crime.

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