Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
MORTE CRUEL
14.03.2025 | 09h11 Tamanho do texto A- A+

Perícia: jovem estava viva quando bebê foi tirado do seu ventre

Laudo aponta que intenção era suprir oxigênio para a criança; crime aconteceu no Jardim Florianópolis

Victor Ostetti/MidiaNews

Legista Alessandra Mariano (em detalhe) aponta que adolescente enterrada em quintal estava viva no parto

Legista Alessandra Mariano (em detalhe) aponta que adolescente enterrada em quintal estava viva no parto

ANDRELINA BRAZ E ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A perícia inicial realizada na adolescente grávida E.A.S., 16 anos, assassinada no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá, aponta que ela estava viva quando o bebê foi retirado de sua barriga.

  

“Tivemos uma conversa com a ginecologista e obstetra, e o bebê estava ótimo, o que condiz com o resultado da necropsia, que confirma que ela estava viva. Desde o início até o fim do parto, o bebê não teve privação de oxigênio. Ela morreu devido ao sangramento", afirmou médica legista do Instituto Médico Legal (IML), Alessandra Carvalhal Mariano.

  

De acordo com a legista, a jovem foi mantida viva para continuar a suprir oxigênio ao bebê.

  

“A retirada do concepto foi realizada de forma que a mãe continuasse a suprir o concepto. A impressão e a hipótese que temos é que ela tinha que estar viva no momento em que o concepto foi retirado”, explicou.

  

O corpo da jovem foi encontrado enterrado no quintal de uma residência no bairro Jardim Florianópolis, na tarde de quinta-feira (13). A jovem apresentava um corte na barriga, por onde foi realizada a retirada do bebê. Segundo relato da médica legista, a perícia aponta que os cortes foram precisos.

  

“O golpe foi bem preciso, a lesão me diz quem é o agente, e o ferimento expõe o abdômen todo. Foram lesões precisas, preservaram camadas e não machucaram o neném”, detalhou.

  

Além do corte na barriga, a jovem foi enforcada com um fio de internet e sufocada com um cabo de internet na cabeça.

  

O diretor-geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Jaime Trevizan, aponta que os objetos impediram que a vítima pedisse por ajuda no momento do crime.

 

“Os vestígios encontrados no pescoço e na sacola indicam que a pessoa veio a óbito não pela falta de ar, e sim pela falta de sangue no corpo”, complementa o diretor.

  

“A sacola que foi colocada e o cabo de internet podem ter sido usados para suprimir a voz. Além de deixar a pessoa entorpecida, também impedem que ela peça socorro. É um quebra-cabeça que se fecha”.

 

Na noite de quinta-feira, três suspeitos de participação no crime foram ouvidos e liberados pela Polícia Civil. Nataly continua presa após assumir a autoria do crime durante depoimento. 

 

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João Marins   14.03.25 10h16
Que deus tenha piedade da alma dessa coitada sofreu demais antes de morrer. Nossos pêsames a família dela!
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