Cuiabá, Domingo, 7 de Setembro de 2025
MASSACRE FAKE
12.04.2023 | 11h53 Tamanho do texto A- A+

Polícia identifica garoto de 10 anos que divulgou ameaças

Investigadores localizaram o endereço da família, onde apreenderam dois celulares

Divulgação

A Polícia Civil está intensificando as investigações sobre ameças

A Polícia Civil está intensificando as investigações sobre ameças

DA REDAÇÃO

Policiais civis da Delegacia de Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá) identificaram a criança de 10 anos responsável por divulgar nas redes sociais, mensagens de suposto massacre em escolas do município.

 

Na terça-feira (11), após a Polícia Civil ser informada sobre os fatos, a equipe imediatamente passou a diligenciar, identificando o autor das postagens.

 

Os investigadores foram até o endereço do menino de apenas 10 anos, e conversaram com moradora. Ela relatou que tem dois filhos e ambos estudam na unidade de ensino onde supostamente ocorreria os atos criminosos.

 

Na ocasião foram apreendidos os dois aparelhos celulares pertences aos irmãos, e encaminhados para perícia.

 

Em seguida foi solicitado para que a mãe acompanhasse os policiais civis até a escola dos filhos, onde a genitora conversou com o menor de 10 anos, que admitiu ter criado o perfil no Instagram.

 

Por se tratar de criança não foi realizada sua oitiva. No entanto, a Delegacia de Polícia de Paranatinga abriu procedimento de natureza atípica para ouvir a mãe do menino.

 

Os autos serão encaminhados para Promotoria, para análise da necessidade ou não de alguma medida judicial.

 

Operação Escola Segura

 

A Polícia Civil de Mato Grosso se reuniu com integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) para discutir as ações da Operação Escola Segura, que envolve atuação integrada de diversos ministérios do Governo Federal, como Segurança Pública e Educação, em todo o País.

 

Um dos pontos de destaque da reunião foi a necessidade de ampliação do diálogo com as plataformas responsáveis pelas redes sociais em atuação no Brasil. De acordo com os delegados presentes, a cooperação é fundamental para prevenir e reagir aos casos de violência nas escolas, bem como para identificar pessoas que incentivem ataques.

 

Outro ponto debatido entre a Senasp e delegados dos estados que atuam na repressão a crimes informáticos foi a de que não haja a divulgação na imprensa em relação a autores, imagens, vídeos ou símbolos que os identifiquem. A medida previne o chamado “efeito contágio”, que pode desencadear outros ataques ou eventos semelhantes em um curto período e em uma área geográfica próxima.

 

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