Sete pessoas foram presas na região metropolitana de Cuiabá, nesta quarta-feira (6), suspeitas de fazerem parte de uma quadrilha especializada em golpes pelo WhatsApp. O grupo é investigado por aplicar golpes em vítimas de 15 estados. O prejuízo estimado é de R$ 1,8 milhão.
A ação foi feita através da Operação Camuflagem, realizada pela Polícia Militar e Ministério Público de Minas Gerais, com apoio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Mato Grosso.
Conforme a investigação, o grupo fez mais de 40 vítimas no estado de Minas Gerais, que deu origem à investigação para identificar o grupo, que começou em julho do ano passado.
A investigação identificou que eles utilizavam dados obtidos das vítimas e usavam o nome e fotos no aplicativo de mensagens para enganar familiares, pedindo transferências via PIX. Os golpistas faziam pedidos de valores variáveis para não levantar suspeitas das autoridades.
Prisões em MT
A operação cumpriu 7 prisões preventivas e 14 de busca e apreensão. Os alvos foram presos em suas residências. Nos locais de buscas foram encontrados chips, celulares, computadores, pendrives e outros materiais. Apenas em uma residência havia 58 chips.
Os criminosos geraram prejuízo estimado em R$1,8 milhão. De acordo com o promotor de Justiça do MPMG, Mauro da Fonseca Ellovitch, se os acusados foram condenados, podem pegar mais de 30 anos de prisão.
A investigação apontou até o momento que os alvos eram apenas de Mato Grosso e as vítimas que realizaram as denúncias são de Minas.
Para a porta-voz da PMMG, Major Layla Brunnela, é importante que as vítimas façam registros e realizem as denúncias na polícia para que subsidiem em mais provas para as investigações.
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Gaeco faz ação contra grupo especializado em golpe do WhatsApp
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3 Comentário(s).
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Bethania 07.04.22 11h40 | ||||
Espero que a investigação consiga definir, e posteriormente trazer a público, a forma que estes grupos criminosos conseguem os dados das vítimas. Como consegue acesso a toda lista de contatos? | ||||
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Carmem Miranda Sousa 06.04.22 18h51 | ||||
Semana passada meu instagran foi clonado, e começaram a pedir dinheiro para todos os contatos, por sorte eu não uso o insta para falar com amigos e familia, e a forma da msg não é usual da minha pessoa, foi muito transtorno, pois passei o dia todo recebendo ligação para certificar se realmente era eu. Graças a Deus não tiveram sucesso. Só meu insta que não recuperei ainda. | ||||
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Mairo 06.04.22 17h36 | ||||
A matéria explicou bem: "se forem condenados" o que duvido | ||||
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