Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
15 MANDADOS
20.09.2024 | 06h35 Tamanho do texto A- A+

Vereador por Cuiabá é preso em operação que investiga facção

Operação da Ficco-MT investiga um esquema envolvendo a aquisição de casas noturnas

Victor Ostetti

O vereador Paulo Henrique, que foi preso nesta manhã

O vereador Paulo Henrique, que foi preso nesta manhã

CINTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A Polícia deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) a Operação Pubblicare, que investiga o uso de casas noturnas para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Um dos presos é o vereador Paulo Henrique (MDB), que já havia sofrido ordem de busca e apreensão na primeira fase dos trabalhos.

 

Paulo Henrique é suspeito de auxiliar uma facção criminosa em Cuiabá.

 

Segundo a Polícia, ao todo a operação cumpre 15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT (NIPO). Além do mandado de prisão preventiva do vereador, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.

  

A operação é realizada pela Ficco-MT (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), que reúne policiais estaduais e federais.

 

A operação Pubblicare decorre do desmembramento da operação Ragnatela, deflagrada em junho/2024, quando a FICCO/MT desarticulou um grupo criminoso que teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil.

 

A compra foi paga em espécie, com o lucro auferido de atividades ilícitas. A partir de então, os suspeitos passaram a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa e promoters.

 

Primeira fase

 

A primeira fase da Operação Ragnatela foi deflagrada no dia 5 de junho para cumprir mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas bancárias e afastamento de cargos públicos, para desarticular um núcleo de facção criminosa responsável pela lavagem de dinheiro em casas noturnas.

  

Foram cumpridas oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.

  

A investigação da Ficco-MT identificou que criminosos teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.

 

Foi identificado também que os integrantes da facção repassaram ordens para que não fosse contratado artista de São Paulo, tendo em vista ser o estado de outra facção, possivelmente, rival da que atua no estado de Mato Grosso.

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