Cuiabá, Terça-Feira, 22 de Julho de 2025
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21.07.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Abilio questiona base de Emanuel sobre rombo: “Onde estavam?”

Prefeito foi à Câmara prestar contas sobre os seis primeiros meses de gestão e apontou calote

Victor Ostetti/MidiaNews

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que falou sobre rombo dos consignados

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, que falou sobre rombo dos consignados

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) provocou os vereadores que foram base do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) enquanto falava do rombo de R$ 50 milhões de empréstimos consignados.

 

Ele apontou que Emanuel retirou o montante da folha dos servidores municipais e não repassou às instituições financeiras que firmaram as transações financeiras.  

 

Eu faço um questionamento: onde estava essa [vontade de fazer] Justiça pelo servidor público, quando foi saqueado deles o recurso que estava dentro do seu salário

“Quais vereadores defendem o servidor público? Eu faço um questionamento: onde estava essa [vontade de fazer] Justiça pelo servidor público, quando foi saqueado deles o recurso que estava dentro do salário, apropriado dentro da prefeitura, e não repassado aos bancos?”, disse Abilio.

 

“Não repassou aos bancos o dinheiro descontado do servidor no [empréstimo] consignado. O servidor fez o consignado com autorização do município, autorizou o desconto dentro da folha de pagamento, o desconto foi feito e não foi repassado aos bancos”, acrescentou.

 

A declaração foi dada na Câmara dos Vereadores quando Abilio apresentou um balanço dos seis primeiros meses da sua gestão. 

 

Segundo ele, o montante pode ser ainda mais significativo para os cofres públicos, caso as instituições financeiras exijam cobrar juros dos atrasados, e culpou Emanuel pelo rombo.

 

“Quem vai pagar os juros? Quando não se paga o banco, gera juros. E se a gente for refinanciar com banco essa dívida de R$ 50 milhões, também terá juros”, disse. 

 

“Quem é o responsável para pagar os juros? Esse dano ao erário, quem é o responsável? Obviamente os gestores anteriores. Mas nós precisamos pagar”, completou.

 

A pretensão do Executivo é encaminhar um projeto ao Legislativo para parcelar essa e outras dívidas deixadas pela gestão passada, que superam o montante de R$ 700 milhões.

 

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