Cuiabá, Sábado, 9 de Agosto de 2025
MODELO DE ENSINO
11.06.2025 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

Assis critica interferência da ONU em criação de escolas militares

Parecer da Organização das Nações Unidas atendeu uma proposta enviada por representantes do PSOL

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado federal Coronel Assis, que criticou a ONU e o PSOL em sessão da Câmara

O deputado federal Coronel Assis, que criticou a ONU e o PSOL em sessão da Câmara

DA REDAÇÃO

O deputado federal Coronel Assis (União) criticou, nesta terça-feira (10), a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) para que o Brasil interrompa e proíba o modelo de escolas cívico-militares.

 

Não aceitaremos que um organismo de fora diga o que é bom ou ruim para o nosso país

O parlamentar de oposição expressou indignação com o que chamou de “interferência externa” e responsabilizou o PSOL por influenciar a decisão da entidade internacional.

 

Durante a fala, Assis saiu em defesa das escolas cívicos-militares como modelo de ensino que apresenta resultados reais. Em Mato Grosso, além das cívico-militares há ainda 29 escolas militares, sendo 24 delas unidades da Escola Estadual Militar Tiradentes, sob responsabilidade da Polícia Militar, e cinco da Escola Dom Pedro II, do Corpo de Bombeiros. 

 

Assis que já foi comandante-geral da Polícia Militar e ajudou a estruturar as escolas militares no estado, tem atuado para o aumento de escolas cívicos-militares no Estado. Mais 33 escolas estaduais serão transformadas em escolas cívico-militares.

 

“Pelo amor de Deus, onde é que estamos vivendo?”, questionou Assis, ao classificar como “absurda” a sugestão da ONU. 

 

O deputado citou a relevância das avaliações nacionais de ensino e lançou um desafio: “Façam a comparação com qualquer outra escola”, declarou.

 

A recomendação da ONU partiu do Comitê de Direitos da Criança, que expressou “profunda preocupação” com o que considera um cenário de violência sistemática contra crianças, agravado por discriminação racial e militarização da educação. 

 

O comitê ainda cobrou do Estado brasileiro ações contra a letalidade policial, entre elas o combate ao racismo estrutural e a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais por agentes de segurança.

 

O parecer da ONU atendeu a uma proposta enviada por representantes do PSOL.

 

Ao final, Assis acusou o partido de esquerda de promover um “desserviço ao povo brasileiro” e criticou a influência do partido na formulação de pautas internacionais.

 

“Não aceitaremos que um organismo de fora diga o que é bom ou ruim para o nosso país”, afirmou.

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Leovegildo Maracajá  11.06.25 17h55
Estou de acordo com o Cel. Assis. A ONU no ano de 1994 nao se posicionou numa guerra etnica entre Hutus e Tutsi, onde morrera, em menos de 100 dias 800 mil pessoas. E agorqa vem encher o saco dando apoioa um partido safado onde so querem que o crime seja liberado como as drogas. Meus netos mesmos irão para escola civico-militar. pois educam, ensinam, respeito. Porque os filhos dos politicos do PSOL não estudam em escola publica, Pois estão todos nas particulares ou fora do Brasil estudando as nossas custas.
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