O deputado federal Fábio Garcia (União-MT) criticou a aprovação, por parte da Câmara dos Deputados, da Medida Provisória que ampliou o número de ministérios do Governo Federal (MP 1154/23).
Para o parlamentar, que votou contra a proposta, o inchaço da máquina pública possibilitado com a aprovação do texto representa o aumento dos gastos desnecessários e da ineficiência dos serviços prestados à população. No total, a administração conta agora com 31 ministérios e 6 órgãos com status de ministério.
Garcia ressaltou que o posicionamento contrário representa a defesa por uma gestão pública eficiente com a redução do gasto público. “O inchaço da máquina pública não representa um melhor serviço à população. O que representa melhor serviço é uma máquina pública mais eficiente, que entregue mais com menos, com menos gastos desnecessários e mais investimentos”.
Para o deputado, a criação de pastas muito específicas, como o Ministério dos Povos Indígenas, não significa a melhoria nos serviços públicos para este segmento da sociedade, por exemplo. “São temas que poderiam ser tratados na estrutura existente em outras pastas afins. Esse é só um exemplo de como podemos fazer uma gestão pública mais eficiente, que preze por um serviço público melhor na ponta e que diminua o gasto desnecessário”.
Na avaliação do parlamentar, a administração pública tem que privilegiar os investimentos, única forma capaz de levar serviços de qualidade para as pessoas, o que não ocorre com o atual Governo Federal. “Esse não é o Brasil que eu penso. Quero o Brasil da eficiência, que faça mais com menos, que funcione, que reduza custo e sobretudo respeite o dinheiro do cidadão”.
A aprovação da nova estrutura se deu na madrugada desta quinta-feira (01.06). No total, foram 337 votos a favor da MP e 125 contrários à proposta.
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