Cuiabá, Quarta-Feira, 24 de Setembro de 2025
ESTACIONAMENTO ROTATIVO; VÍDEO
24.09.2025 | 17h56 Tamanho do texto A- A+

CPI aponta "infiltrado" da CS Mobi e celulares são apreendidos; veja

Henrique Rodrigues de Freitas disse que acompanhava sessão, mas sem procuração para falar pela empresa

Victor Ostetti/MidiaNews

O analista de gestão contratual da CS Mobi, Henrique Rodrigues de Freitas, que teve celulares apreendidos

O analista de gestão contratual da CS Mobi, Henrique Rodrigues de Freitas, que teve celulares apreendidos

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O analista de gestão contratual da CS Mobi, Henrique Rodrigues de Freitas, teve seus dois aparelhos celulares apreendidos na tarde desta quarta-feira (24), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato da empresa para explorar o estacionamento rotativo da Capital.

O episódio ocorreu após o relator da comissão, vereador Dilemário Alencar (União), apontar que havia um “infiltrado” da empresa na sessão.

 

Eu não estou representando a empresa. Vim como pessoa física, tomei conhecimento da CPI e vim assistir

Inicialmente, havia a previsão de que o diretor CS Mobi, Kenon Mendes de Oliveira, comparecesse a sessão para uma espécie de "acareação" com o prefeito Abilio Brunini (PL).

 

O diretor, no entanto, alegou, em nota encaminhada à CPI, haver um "clima de embate midiático” provocado pelo prefeito e não compareceu.

 

"Infiltrado"

 

Em dado momento da oitiva, Dilemário disse ter recebido uma mensagem apontando que um representante da empresa estaria no plenário. Foi então que Henrique Rodrigues foi identificado.

 

“Eu não estou representando a empresa. Vim como pessoa física, tomei conhecimento da CPI e vim assistir. Não tenho procuração, nada, e vim assistir", disse ele, do espaço reservado aos vereadores.

 

Diante do fato, o presidente da comissão, vereador Rafael Ranalli (PL), pediu que ele subisse ao púlpito.

 

Questionado por Ranalli se estaria na sessão a pedido de algum represente da empresa, Henrique respondeu que não, acrescentando que seu intuito era apenas filmar a reunião e que estaria, inclusive, em período de férias da empresa.

 

“Eu prefiro não dar depoimento, vim a título de pessoa física, então eu não gostaria porque não tenho autorização nem procuração para representar a empresa nessa CPI".

 

Na sequência, ele teve os aparelhos celulares apreendidos.

 

Devolução

Passado o depoimento do funcionário da CS Mobi, o relator da CPI Dilemário Alencar pediu novamente para que Henrique mostrasse as mensagens do seu celular e ele recusou. 

 

O presidente da investigação parlamentar, Ranalli afirmou que iria devolver o celular ao homem e citou que a CPI é uma "democracia".

 

"Não tem como o celular ficar apreendido. Qualquer um pode dizer qualquer coisa sobre isso aqui. Aqui é uma democracia e com certeza o pessoal da empresa está 'metendo um pau'", disse.


Veja trecho da sessão: 

 

 

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