Cuiabá, Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025
CANDIDATA AO ALENCASTRO
12.09.2020 | 17h04 Tamanho do texto A- A+

"Cuiabá precisa de concurso para servidor não ser chantageado"

Convenção oficializa o nome da ex-chefe do Procon, Gisela Simona (Pros), à Prefeitura de Cuiabá

Bruno Oliveira/Assessoria

A candidata do Pros à Prefeitura de Cuiabá, Gisela Simona

A candidata do Pros à Prefeitura de Cuiabá, Gisela Simona

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

Candidata à Prefeitura de Cuiabá, a ex-superintendente do Procon Estadual, Gisela Simona (Pros), afirmou, neste sábado (12), que uma das principais necessidades atuais do Município é a realização de concurso público e a valorização do servidor municipal. 

 

A declaração foi dada momentos antes da sua candidatura ser oficializada durante a convenção do Pros, realizada nesta tarde. Pela manhã, ela participou da convenção do PDT, que oficializou o nome do maestro Fabrício Carvalho como vice em sua chapa.

 

Conforme Gisela, hoje Cuiabá possui mais de 11 mil servidores contratados e em cargos comissionados - e o servidor vive "acuado".

 

"Precisamos de uma relação de trabalho entre o prefeito e servidores e não uma relação de chantagem, como existe hoje. Hoje, o servidor público municipal vive com medo de se manifestar porque a qualquer momento pode ser mandado embora, e isso não podemos admitir", disse.

 

"Servidor de carreira tem condições de fazer um tratamento de igual para igual com o prefeito, para que ele não fique sendo chantageado e fazendo só o que o prefeito quer. Ele precisa fazer o que a cidade precisa que ele faça", completou.

 

Hoje, o servidor público municipal vive com medo de se manifestar porque a qualquer momento pode ser mandado embora, e isso não podemos admitir

Na ocasião, a candidata ainda enalteceu a coligação formada, até o momento, entre Pros, PDT e Avante e afirmou que o partido ainda mantém conversas com Rede, Republicanos e PSD, quem podem se unir à aliança.

 

Maestro como vice

 

Prometendo uma campanha propositiva, a candidata ainda enalteceu a parceria firmada com o maestro Fabrício Carvalho, que recuou de seu projeto de se lançar como cabeça de sua própria chapa para ser vice de Gisela.

 

Segundo ela, o projeto com o PDT é resultado de uma coerência ideológica. "Temos um grande vice e Cuiabá está se preparando para ter dois prefeitos. O maestro Fabrício tem inúmeras qualidades, é ficha-limpa como eu e vamos fazer um trabalho em parceria", disse.

 

Cutucada em adversário

 

Gisela ainda comentou o fato do atual prefeito de Cuiabá - e possível candidato à reeleição - Emanuel Pinheiro (MDB), ter virado réu na Justiça Federal, acusado de receber "mensalinho" na Assembleia Legislativa durante o mandato de deputado estadual, em 2013, quando o Estado estava sob gestão do ex-governador Silval Barbosa.

 

"Rui Barbosa já dizia que 'a justiça tardia também é injustiça'. Mas é importante que ela exista, então eu acredito, sim, no Poder Judiciário e que teremos uma solução justa para esse caso", declarou.

 

Reprodução/Instagram

Gisela Simona e maestro Fabricio Carvalho

Gisela e o maestro Fabrício Carvalho durante convenção do PDT

Perfil

 

Cuiabana e advogada, Gisela Simona é pós-graduada em Direito do Consumidor e foi conciliadora de Defesa do Consumidor do Procon em 2001 e superintendente do Procon-MT entre os anos de 2008 e 2017. 

 

Ela ainda ocupou a presidente da Associação Brasileira de Procons por dois mandatos, iniciando em 2013, e integrou a Comissão Nacional de Proteção ao Consumidor e Acesso à Justiça do Ministério da Justiça.

 

Em 2018, ela concorreu à deputada federal, obtendo 50.682 votos, sendo a mulher mais votada na Capital para o cargo em toda a história política de Mato Grosso.

 

Eleição

 

As eleições municipais acontecem no dia 15 de novembro. Na ocasião, em Mato Grosso também haverá eleição suplementar para a escolha de um novo senador. 

 

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2 Comentário(s).

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Graci Ourives de Miranda  14.09.20 00h00
TODOS DEVEM ENTRAR PELA PORTA DA FRENTE. CONCURSO E CONCURSO. CHANCE PARA TODOS.
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andre  13.09.20 08h51
Se atualmente já existe esse assédio moral contra os servidores, imagina com a aprovação da reforma administrativa.
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