Cuiabá, Terça-Feira, 15 de Julho de 2025
FLEXIBILIZAÇÃO DAS ARMAS
26.02.2023 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

“Defender o armamento civil não é defender crime; lei é igual para todos”

O Coronel Assis sustentou sua defesa ao armamento civil como forma de autodefesa

Reprodução

O deputado federal, Coronel Assis

O deputado federal, Coronel Assis

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O deputado federal Coronel Assis (União) voltou a defender o armamento civil e afirmou que a proposta de flexibilizar do uso de armas não é o mesmo que defender o crime.

 

Não me preocupa as armas legais nas mãos de cidadãos que pagam seus impostos

Desde a campanha para o cargo na Câmara Federal, o parlamentar defendeu a bandeira do armamento. Em entrevista ao MidiaNews, ele explicou que a proposta tem como objetivo ajudar na defesa do cidadão.

 

“Defender o armamento civil não é defender crime. Diante disso, não me preocupa as armas legais nas mãos de cidadãos que pagam seus impostos, que cumprem uma série de requisitos para poder adquirir uma arma de forma legal, rastreável e sobre a qual incidem a tutela do Estado”, afirmou.

 

O deputado já havia criticado o presidente Lula (PT) por assinar um decreto que muda as regras para a aquisição e o registro de armas de fogo por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e por particulares.

 

Para Assis, o decreto do petista atingiu direitos de aquisição e registro de armas e munições por caçadores, atiradores desportivos e colecionadores e por aqueles que desejam possuir uma arma.

 

Diante disso, o parlamentar apresentou um Projeto de Decreto Legislativo para suspender o decreto.

 

“O que me preocupa é o arsenal de armas ilegais nas mãos dos bandidos com o único propósito de cometerem crimes”, disse.

 

“Quando, eventualmente, pessoas com armas registradas cometerem crimes terão que responder por esses crimes conforme a lei, que não deve ser branda para um e severa para outro. A lei tem que ser cumprida de forma igual por todos”, acrescentou.

 

Quando, eventualmente, pessoas com armas registradas cometerem crimes terão que responder por esses crimes

Decisão de ministro

 

Na última semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, suspendeu o julgamento de todos os processos que questionem a “constitucionalidade, legalidade ou eficácia” do decreto sobre armas assinado pelo presidente.

 

Questionado sobre a decisão, o deputado não se mostrou abalado e disse estar confiante que irá reverter o decreto de Lula.

 

“A decisão do ministro Gilmar Mendes não impede a atividade legislativa, pois é justamente competência do Poder Legislativo criar e modificar as leis”, concluiu.

 

Leia mais:

 

Coronel cita revanchismo de Lula e tenta sustar decreto anti-armas

 

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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alexandre  27.02.23 09h35
se propagou o entendimento de quem possui armas de fogo inexoravelmente cometerá algum crime a usando. o percentual de casos envolvendo pessoas com armas devidamente registradas é muito pequeno e isso não é mostrado. inclusive o número de homicídios envolvendo armas de fogo caiu nos últimos anos.
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ESLY  26.02.23 21h55
ESLY, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Julio   26.02.23 21h19
Verdade! Acredito que a intenção do deputado é boa,afinal tem muitos bandidos na praça. Só que com a flexibilidade , a possibilidade de pessoas cometerem um homicídio principalmente no trânsito é muito grande, mesmo as pessoas de Bem,não são todos que tem a capacidade de suportar uma provocação,de contar até 10 ou até 100.Acho que a posse de armas nas casas residencias e comerciais é uma opção razoável, desde que seja liberado somente esse tipo de posse após um exame de capacidade técnica e psicológica. O porte, este somente para as forças de segurança ou algumas exceções, fazer blitz permanente para tirar de circulação bandidos sobretudo os que usam armas,Não entendo,soube que para os policiais aposentados é uma dificuldade para conseguir um porte ,custa caro o exame,acho que deveria ser automático. Minha opinião,respeito a maioria.
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