Para aumentar a capacidade de investimentos em setores estratégicos, como Saúde e Infraestrutura, o pré-candidato a prefeito de Cuiabá, deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), defende uma ampla reforma administrativa no Palácio Alencastro, que prevê uma drástica redução de cargos.
"A primeira medida que tomaria seria uma reforma administrativa. Cuiabá não precisa deste número atual de servidores, visivelmente está em excesso", declarou Maluf, em entrevista ao Midia News.
Atualmente, a Prefeitura de Cuiabá tem mais de 14 mil servidores, com a folha de pagamento consumindo mensalmente mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos.
Maluf afirmou que, se eleito, está disposto a mudar essa estrutura. "Mesmo que seja uma medida antipática, vou me balizar por propostas factíveis e repensar o setor de RH (Recursos Humanos) de Cuiabá. Existem salários que estão defasados, principalmente dos profissionais mais capacitados. Isso tem que ser analisado", disse.
Na visão do tucano, a redução dos gastos com despesa de pessoal é crucial para garantir o equilíbrio financeiro e resolver problemas históricos de Cuiabá.
"Cuiabá precisa passar por uma série de ações, especialmente para resgatar a autoestima do cuiabano, que está baixa. Trata-se de uma cidade antiga, feita a custos de ocupações irregulares, e não houve avanço na infraestrutura. São diversos problemas e o município precisa de dinheiro em caixa para resolvê-los", comentou.
A proposta de redução de cargos é para direcionar mais investimento em setores sociais, em especial, na Saúde Pública. "Todo o recurso economizado seria encaminhado para investimentos. Defendo a estadualização do Pronto-Socorro porque acho que Cuiabá perde muito dinheiro. O custeio atinge R$ 7 milhões por mês ao município, enquanto a Prefeitura recebe R$ 1,2 milhão. Isso é insuportável para a carga financeira do município", afirmoou.
Para garantir melhorias no atendimento médico, Maluf defende também modalidades de parceria com o Governo do Estado para administrar o Pronto-Socorro de Cuiabá.
"Se não for feita a estadualização, que o recurso repassado pelo Estado aumente. É visível que o Pronto-Socorro atende à demanda de Várzea Grande e municípios do interior. Cuiabá não pode ficar isolada para atender a demanda da saúde estadual", completou.
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