O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL), afirmou ver o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “carta fora do baralho” nas decisões para as eleições de 2026.

O ex-presidente começou nesta semana a cumprir a condenação de 27 anos e 3 meses de prisão por conta de uma suposta trama de golpe de estado. Ele está detido na sede da Polícia Federal em Brasília.
À imprensa, nesta quarta-feira (27), Dorner disse que o PL não precisa aguardar nenhum direcionamento de Bolsonaro para escolher os nomes que vão disputar o próximo pleito.
“Eu sou do PL, mas o Bolsonaro não é dono do partido e nem da direita. Vou continuar sendo de centro-direita e não vou dar bola para Bolsonaro. O Bolsonaro é carta fora do baralho. Já está, hoje, preso e temos que olhar para o futuro do nosso País”, afirmou.
Mesmo sendo do mesmo partido do ex-presidente, Dorner não teve o apoio dele no projeto de reeleição em 2024. À época, Bolsonaro preferiu apoiar Mirtes da Transterra (Novo) e chegou a barrar a entrada de Dorner em uma carreta na cidade naquele ano.
O prefeito, porém, foi reeleito com 68,41% dos votos contra 31,59% de Mirtes.
Nome da direita
Ainda na entrevista, Dorner defendeu que os membros do PL escolham bons nomes para a disputa nacional e estadual. Em Mato Grosso, o partido está dividido entre o senador Wellington Fagundes (PL) e o atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
“Temos que ter um candidato de centro-direita que venha fazer a diferença para o Estado e para o Brasil”, afirmou.
“Então, não adianta falar agora. Falando agora, você perde tempo, se compromete, depois não é aquele lado que vai apoiar e fica muito difícil. Gestores que estão no poder têm que ficar quietos”, completou.
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