Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
FRAUDES NO INSS
18.06.2025 | 08h51 Tamanho do texto A- A+

"É a CPMI do combate à safadeza", diz Wellington após instalação

Comissão terá 180 dias para investigar descontos indevidos em contracheques de beneficiários

Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Wellington Fagundes, que atuou pela instalação da CPMI

O senador Wellington Fagundes, que atuou pela instalação da CPMI

DA REDAÇÃO

Após forte pressão de parlamentares da oposição, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), leu nesta terça-feira (17) o requerimento que oficializa a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. A leitura marca o início de uma apuração sobre fraudes bilionárias envolvendo aposentadorias e pensões.

Vamos buscar cada centavo desviado e responsabilizar os culpados

 

O senador Wellington Fagundes (PL), que atuou diretamente pela instalação da CPMI, classificou o esquema como um “roubo declarado” e destacou a gravidade dos desvios. “Essa é a CPMI do combate à safadeza, à falta de vergonha de quem teve a coragem de roubar o dinheiro dos nossos aposentados. Vamos buscar cada centavo desviado e responsabilizar os culpados”, afirmou.

 

A comissão terá 180 dias para investigar descontos indevidos em contracheques de beneficiários do INSS e convênios suspeitos firmados com entidades privadas que teriam se apropriado, de forma ilegal, de recursos públicos.

 

O senador também alertou para o risco de impunidade, caso a comissão seja esvaziada ou usada como instrumento político: “Queremos uma investigação séria, técnica e com transparência. O povo não suporta mais ver escândalos sendo varridos para debaixo do tapete. Quem meteu a mão no dinheiro do aposentado tem que pagar, e com cadeia”, completou.

 

Outro ponto crítico levantado por Fagundes foi a forma como o dinheiro será devolvido. “Não vamos aceitar que devolvam o dinheiro dos aposentados com o próprio dinheiro do contribuinte. O prejuízo tem que ser pago por quem cometeu o crime”, reforçou.

 

A próxima etapa será a definição dos 32 membros titulares da comissão (16 senadores e 16 deputados), que terão prerrogativas para requisitar documentos, convocar depoentes e quebrar sigilos. Fagundes, como líder do Bloco Vanguarda, participará diretamente da indicação dos membros que vão compor o colegiado.

 

“Estamos fazendo nossa parte. Agora é hora de todos os partidos indicarem seus membros rapidamente. O Brasil precisa de respostas”, concluiu.

 

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia