Cuiabá, Segunda-Feira, 23 de Junho de 2025
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08.08.2016 | 17h37 Tamanho do texto A- A+

Fim de doações empresariais prejudica adversários, diz Julier

Candidato em Cuiabá, ex-juiz afirma que financiamento empresarial é incentivo à corrupção

Marcus Mesquita/MidiaNews

O cadidato à Prefeitura de Cuiabá, Julier Sebastião (PDT), afirma que fará campanha

O cadidato à Prefeitura de Cuiabá, Julier Sebastião (PDT), afirma que fará campanha "humilde"

AIRTON MARQUES
DA REDAÇÃO

O candidato a prefeito de Cuiabá, Julier Sebastião (PDT), afirmou que a proibição do financiamento eleitoral por parte de empresas, a partir das eleições municipais deste ano, não irá atrapalhar sua disputa ao Palácio Alencastro.

 

O ex-juiz federal avaliou que a mudança eleitoral só deve atingir seus adversários, já que pretende ter uma campanha “humilde”, sem grandes gastos.

 

“Essas restrições de doações de empresas não nos afetarão, mas aos nossos adversários sim, com toda a certeza”, afirmou.

 

Essas restrições de doações de empresas não nos afetarão, mas os nossos adversários sim, com toda a certeza

“Importante é que essa mudança não altera nada, pois os partidos de nossa aliança sempre primaram para que houvesse financiamento público de campanha. Nós sempre fomos favoráveis à retirada da contribuição financeira empresarial no campo político e eleitoral, pois isso é uma fonte de corrupção”, disse.

 

A proibição começou a valer após as modificações nas leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). Entre outras questões, as alterações estabeleceram que as campanhas eleitorais deste ano sejam financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário.

 

Segundo o candidato, as mudanças são benéficas à sua campanha, que ainda não tem uma expectativa de gastos.

 

“Nossa campanha é humilde, focada em propostas. E foi, justamente, a mudança na legislação eleitoral que possibilitou nossa candidatura. De certa forma, igualou os candidatos”, declarou.

 

Caixa 2

 

Temendo a prática de fraudes eleitorais, como o “caixa 2”, Julier declarou a esperança de que Justiça Eleitoral e órgãos de fiscalização coíbam tais práticas.

 

“Esperamos que os órgãos de controle e fiscalização apurem fortemente esta questão nas campanhas, para evitar a realização do caixa 2. Nós reiteramos a confiança na Justiça e órgãos de controle, para que, efetivamente, coloque um fim neste tipo de corrupção no sistema eleitoral”, afirmou.

 

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