Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
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07.08.2025 | 14h09 Tamanho do texto A- A+

Garcia cobra Governo Federal: “Tarifaço não pode ser palanque”

Ele afirmou que é responsabilidade do presidente articular e reverter as tarifas de Donald Trump

Victor Ostetti/MidiaNews

O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia

O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, criticou duramente o Governo Federal nesta quarta-feira (6), ao cobrar uma postura mais ativa diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros.

 

Nós não podemos utilizar essa questão do tarifaço como palanque eleitoral. A gente precisa resolver o problema

Garcia também alertou que a crise tarifária não pode ser usada como ferramenta de campanha pelo presidente Lula (PT), que deve buscar a reeleição em 2026 e tem usado o tema para criticar a oposição.

 

“Nós não podemos utilizar essa questão do tarifaço como palanque eleitoral. A gente precisa resolver o problema. E para resolver o problema precisa sentar, abrir diálogo, mostrar a importância e o impacto desse tarifaço no povo brasileiro”, afirmou à imprensa.

 

Ele defendeu que o presidente tem a responsabilidade de liderar as negociações e evitar que o impacto atinja ainda mais a economia nacional.

 

As tarifas dos Estados Unidos chegaram a até 50% em alguns setores, atingindo diretamente exportações brasileiras e setores estratégicos como a siderurgia e o agronegócio.

 

A medida provocou forte reação do setor produtivo e de autoridades, que pressionam o Governo Federal por uma resposta diplomática firme para reverter os impactos econômicos.

 

“O Governo Federal não pode se esquivar dessa responsabilidade", afirmou. 

 

Impacto em MT

 

Apesar de Mato Grosso não estar entre os estados mais prejudicados pelas tarifas, Garcia alertou sobre o setor madeireiro, que deve ser o mais atingido em Mato Grosso.

  

“A gente sabe que dentro do setor de Mato Grosso, talvez o proporcionalmente mais afetado é o setor madeireiro, que já tem uma relação com os Estados Unidos de exportação que vem de bastante tempo. Então uma exportação dedicada ao mercado americano”.

 

Veja vídeo:

 

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