O procurador-geral do Estado, Rogério Gallo, afirmou que o Governo deverá acionar 40 mil devedores de impostos até o final deste ano.
Segundo ele, o estoque da dívida ativa do Estado chega a R$ 30 bilhões.
“Nós traçamos uma estratégia para o início da nossa administração de não dar sossego e descanso para os sonegadores. Temos R$ 30 bilhões para receber, que é o estoque total da dívida ativa. E até o final do ano vamos protestar pelo menos 40 mil contribuintes”, disse Gallo.
Nos últimos 15 dias, a PGE acionou os 2,2 mil maiores devedores de Mato Grosso. A dívida desse grupo chega a R$ 2 bilhões.
De acordo com Gallo, o Governo encaminhou o nome desses devedores para os cartórios de protesto do Estado.
“O critério foi pegar dos maiores devedores para os menores. Vamos cobrar os maiores, mas nenhum devedor será esquecido. Entramos para inverter a lógica de que dever para o Estado é um bom negócio. Vai deixar de ser um bom negócio”, afirmou.
“Torço para que os contribuintes não esperem ser protestados, que eles venham e façam seus pagamentos. Nós temos programas, como o Refis, com facilidades para esses pagamentos. Então, esperamos fazer essa arrecadação, melhorando a arrecadação do Estado e sair dessa crise fiscal que o Brasil está passando”, disse.
Por fim, o procurador afirmou que espera receber o montante de forma “amigável”, mas que irá buscar todos os instrumentos legais para que os pagamentos ocorram. Ele disse que não deixará nenhuma dívida prescrever.
Entre as sanções que os devedores podem sofrer está a indisponibilidade dos bens, ter o nome inserido no cadastro de devedores em nível estadual e nacional, além de investigações da Delegacia Fazendária, por sonegar impostos.
“Esperamos receber esses créditos de forma amigável e amistosa, mas se não for possível, vamos utilizar todos os instrumentos que estão à disposição do Estado. Cabe negociação e as portas da Procuradoria buscam a conciliação. Mas não vamos deixar créditos prescreverem. Vamos fazer uma cobrança efetiva da dívida ativa”, completou.
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4 Comentário(s).
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alzita leao ormond 05.03.17 10h40 | ||||
Completando o raciocínio. Não somos inimigos do Estado, mas sim, colaboradores fieis com o crescimento do Estado de Mato Grosso pagando os altos impostos, religiosamente, cobrados mensalmente ou anualmente pelo Poder Executivo Federal, Estadual ou Municipal. | ||||
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Othon Fialho Blessmann 05.03.17 10h37 | ||||
Executar por executar,somente aumentará o caos nas varas da fazenda publica.Até para receber o erário é lento.Sei de processos que aguardam por mais de três anos o levantamento do valor depositado.A PGFN no peióodo de 2011/2015,conseguiu receber 2,31% do crédito ajuizado.Será que a procuradoria de MT terá melhor êxito?A pergunta:como possível atingir tal montante o crédito tributário?E a fiscalização? | ||||
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alzita leao ormond 05.03.17 10h24 | ||||
Quero acreditar, sinceramente, que o governo consiga seu objetivo. Basta de só os "pequenos" serem cobrados, podendo ou não. Não podemos deixar valer o dito popular: para os amigos a lei e aos inimigos os rigores dela. | ||||
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Jr cesar 05.03.17 06h55 | ||||
Duvido comprar das empresas que fazem transporte intermunicipal. Kkk | ||||
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