O governador Mauro Mendes (União) garantiu nesta quarta-feira (17) que o Executivo Estadual vai auxiliar os comerciantes que tiveram suas lojas destruídas pelo incêndio no Shopping Popular.
O local foi tomado pelas chamas na madrugada de segunda-feira (15). Cerca de 600 lojas e 3 mil trabalhadores foram afetados.
Mendes garantiu que uma solução de crédito subsidiado por meio da Agência de Fomento Desenvolve MT está sendo construída pela gestão.
“Lamentavelmente [o incêndio] aconteceu. Agora é levantar a cabeça e tentar reerguer. Vamos estudar os meios legais. Mas já está sendo construída dentro da própria Desenvolve MT uma linha de crédito subsidiadas como alternativa”, disse o governador.
“Outras [soluções] estão sendo estudadas para que, dentro do que a lei nos permite fazer, nós tenhamos condições de contribuir para que haja uma retomada daquela importante atividade na Capital”, completou.
Questionado se o crédito poderá ser a juro zero, Mendes apenas disse que “o Governo quer ajudar e vai ajudar”.
“Nós temos que fazer isso dentro de uma linha racional e técnica e não agir de impulso e com outro viés”, afirmou.
O governador também comentou a comparação que tem sido feita entre os lojistas e os desabrigados das cheias no Rio Grande do Sul, estado para o qual o Governo de Mato Grosso enviou R$ 50 milhões em maio.
"Não deu uma enchente em um dia e no outro amanheci dando entrevista e falando aos quatro cantos o que Mato Grosso faria ou o que pretendia fazer. Estudamos, analisamos para tomar decisões sérias, corretas e aplicar corretamente o dinheiro público do Estado, mesmo que seja para socorrer qualquer brasileiro ou qualquer mato-grossense", afirmou.
Edificação
Além de mitigar as perdas dos comerciantes, será necessária a reconstrução do prédio onde ficava o Shopping Popular. O local não possuía seguro contra incêndio e a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) fará um novo projeto de edificação.
Mendes afirmou que aguarda também o levantamento para anunciar as medidas adotadas pelo Governo do Estado.
“Existem estudos que estão sendo feitos em todas as direções. O que eu não posso é, como governador, com a responsabilidade que tenho pelo cargo que ocupo, sair falando pelos cotovelos”, disse.
“Eu preciso que os estudos sejam concluídos, que as alternativas me sejam trazidas pelas equipes técnicas e em função disso o Governo decide e se posiciona”, completou.
Veja trecho da entrevista:
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6 Comentário(s).
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João Lima 18.07.24 21h46 | ||||
Tem dono de banca andando de Porshe zero e querem ajuda. Faça-me rir. Tem que ajudar os haitianos que estão no meio do sol. Isso sim. O trabalhador que paga os impostos em dia não possuem essa regalia e a maioria das bancas vendiam coisas sem nota e sem arrecadar aos cofres públicos. Tem que denunciar. | ||||
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Pedro 18.07.24 09h09 | ||||
Uma voz coerente diante de tamanho oba oba que se instalou diante desse fato. Lá não tem coitado! Tem gente muita rica, os donos dos pontos são gente endinheirada. Eles iriam colocar em pé um mega empreendimento 3 vezes maior do que já tinha li. Agora o dinheiro sumiu? A falta de seguro precisa ser melhor explicada. Todo mundo passa dificuldades. Pergunta aí pra quem está no Ifood e no Uber. | ||||
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Rsantos 18.07.24 08h58 | ||||
Senhor governador, faça um levantamento dos CNPJs dos donos da lojas, cruze com o cadastro imobiliário e DETRAN, e vela que os únicos precisam de ajuda, são os empregados e não os donos… | ||||
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alex r 18.07.24 07h35 | ||||
Não tem que ajudar ! è privado ! Particular ! Eu estou juntando material para entrar com pedido ao MP e denunciando esse crime! Ora o cidadão comum não tem esse privilégio e a lei é clara todos somos iguais perante a lei! | ||||
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Ildo 18.07.24 07h16 | ||||
E nem pode agir por impulso é dinheiro público, desastre acontece todo dia, a diferença qe dessa vez atingiu muitas famílias, agora é inconcebível a associação não ter nenhum fundo para ao menos cobrir salários daqueles que trabalham de empregado no local | ||||
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