A interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, afirmou que a equipe da intervenção vai apurar de onde vem a dívida de R$ 350 milhões da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
O rombo financeiro foi exposto em um relatório divulgado durante a primeira intervenção do Estado, comandada pelo procurador Hugo Fellipe Lima.
“Nós estamos fazendo o levantamento. Agora nós vamos destrinchar do que se referem cada uma dessas dívidas”, afirmou nesta quarta-feira (5).
A declaração da interventora foi feita após ela ser questionada sobre as causas dessa dívida, indicando uma possível malversação de recursos públicos. No entanto, Carmona disse que ainda não há como saber se houve corrupção.
Em encontro com o Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa a interventora também expôs um déficit de R$ 28 milhões que deveriam ser repassados para a Saúde.
Segundo ela, a dificuldade financeira tem sido o maior desafio para a atuação da equipe de intervenção na Saúde de Cuiabá.
“Nós não temos recebido de forma integral para fazer a programação. Não há dinheiro hoje para pagar o custeio mensal e as dívidas anteriores”, disse.
Apesar de demonstrar preocupação com a situação, Carmona afirmou que o Tribunal de Contas divulgou uma cautelar exigindo que a Prefeitura de Cuiabá garanta os R$ 45 milhões previstos na LOA (Lei Orçamentária Anual).
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1 Comentário(s).
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ALBERTO 10.04.23 09h19 | ||||
Fizeram tanta manobra contábil que fica difícil mesmo rastrear...Cara interventora não desanime, estamos em oração pelo seu trabalho. Mostre onde estão as mazelas com prova material, não esqueça dos 30 milhões de remédios vencidos, encontre o fiscal que recebeu e assinou a nota de recebimento, quem é o responsável pela qualidade e controle dos bets de fabricação dos medicamentos e distribuição, se informe que estavam no prazo mínimo de vencimento para recebimento, busque se houve levantamento de necessidade para quantidade que foi comprada, encontre o fornecedor que deve ter cumplicidade, seja um perdiqueiro na caça ao malfeito. descubra donde era o recurso que pagava os funcionários contratados politicamente, | ||||
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