Cuiabá, Terça-Feira, 8 de Julho de 2025
LAVA JATO
08.06.2017 | 08h17 Tamanho do texto A- A+

Jader Barbalho é ouvido por Moro em ação sobre lobistas ligados ao PMDB

Audiência será feita por meio de videoconferência com Brasília

Divulgação

O senador Jader Barbalho, que deve prestar depoimento na Lava Jato

O senador Jader Barbalho, que deve prestar depoimento na Lava Jato

DO G1

O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) deve prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro como testemunha de defesa em uma ação penal da Lava Jato que envolve os lobistas Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz na manhã desta quinta-feira (8).

 

A audiência na Justiça Federal em Curitiba está prevista para começar às 10h e será feita por meio de videoconferência com Brasília. Moro é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

 

Pai e filho são acusados de serem lobistas com atuação em prol do PMDB no esquema de corrupção e desvio de dinheiro da Petrobras. Eles estão detidos no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

 

A denúncia tem como base as investigações que geraram a 38ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Blackout. Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz foram presos nos Estados Unidos, um dia após esta fase ser deflagrada em fevereiro deste ano.

 

De acordo com o juiz Sérgio Moro, a denúncia relaciona vários contratos da Petrobrás, ligados à Área Internacional, nos quais teria havido pagamento de vantagem indevida a agentes da Petrobras ou a agentes políticos.

 

"Seis milhões de dólares do montante da vantagem indevida teriam sido direcionados a agentes políticos por solicitação de Nestor Cuñat Cerveró e dos referidos gerentes da Petrobras. Jorge Antônio da Silva Luz e Bruno Gonçalves Luz teriam intermediado os valores para os agentes políticos", afirmou o juiz no despacho de recebimento da denúncia.

 

Moro disse que embora ainda haja a necessidade de se fechar "lacunas" existentes sobre a titularidade das contas descobertas no exterior usadas para lavar o dinheiro, já é possível comprovar que várias delas tinham como titulares algumas das pessoas acusadas."

 

Além disso, consta ainda a confissão de algumas das pessoas que participaram dos crimes, como Júlio Gerin de Almeida Camargo, Fernando Antônio Falcão Soares e Nestor Cuñat Cerveró.

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