Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
CONFLITO E INFLAÇÃO
11.03.2022 | 17h28 Tamanho do texto A- A+

Maggi diz que efeitos da guerra na Ucrânia "já chegaram à mesa"

Estudo da ONU diz que inflação dos alimentos deve ficar em torno de 20% neste ano

MidiaNews

O ex-ministro Blairo Maggi: avaliação sobre consequências da guerra no país

O ex-ministro Blairo Maggi: avaliação sobre consequências da guerra no país

LISLAINE DOS ANJOS E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) afirmou que a invasão russa na Ucrânia já impacta no bolso e chegou à mesa dos mato-grossenses, com a disparada no preço das commodities e dos alimentos.

 

Durante visita ao Palácio Paiaguás nesta semana, Maggi afirmou que vivemos em uma “aldeia global” e que tanto o Brasil quanto os demais países estão sofrendo as consequências da guerra.

 

“O preço da ração, do milho, do farelo, do frango, tudo subiu. Infelizmente, a gente paga essa inflação, esses altos custos de produção, na alimentação”, disse.

 

“Porque você faz soja, milho, produtos para alimentar os animais, mas os animais nos alimentam. No dia a dia, bate na mesa de cada um”, completou.

 

O preço da ração, do milho, do farelo, do frango, tudo subiu. Infelizmente, a gente paga essa inflação, esses altos custos de produção, na alimentação

Dados divulgados nesta sexta-feira (11) pela Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que o conflito deve resultar em aumento de mais de 20% no preço dos alimentos no mundo.

 

Maggi salientou que é claro para os consumidores a diferença de preços nos supermercados pagos hoje em comparação com um ano atrás.

 

“A inflação nos pegou em cheio e agora, a alta dos produtos agrícolas têm muito a ver com essa questão aí do petróleo, principalmente, e também dos insumos”, afirmou.

 

A guerra na Ucrânia também se reflete na alta do barril de petróleo, que nesta semana ultrapassou a casa dos US$ 115.

 

Como resultado, a Petrobras anunciou um novo reajuste, já válido, que elevou o preço da gasolina em 18,8% e do diesel em 24,9%. O gás de cozinha não ficou para trás, sofrendo um reajuste de 16,1%.

 

“[O aumento do diesel] atinge na veia. O preço do transporte sobe no dia seguinte, o caminhoneiro em si, quem transporta não pode bancar essa diferença. Quem banca essa diferença é o consumidor”, avaliou o ex-ministro.

 

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