A vereadora Maysa Leão (Republicanos) admitiu que pretende pleitear uma chapa na Mesa Diretora da Câmara Municipal ao lado da colega parlamentar Michelly Alencar (União).
A Mesa Diretora conta com cinco cargos, sendo de presidente, vice-presidente, 2º vice-presidente, secretário e 2º secretário. A composição administra o orçamento de R$ 84 milhões do Legislativo.
Maysa disse que iniciou as articulações para inserir seu nome na disputa por um cargo. A eleição da chapa ocorrerá no ano que vem, após os vereadores eleitos assumirem.
“Conversei com o grupo que sou mais próxima, que é da oposição [ao prefeito], para conversar sobre as vontades de cada um. Falei que quero estar na Mesa, acredito que é importante termos ao menos duas mulheres, já que a Mesa tem cinco lugares. Por já estarmos na Casa, falei o meu nome e o da vereadora Michelly”, disse.
“Como a vereadora Michelly manifestou interesse [pela Mesa Diretora], a minha luta é para que estejamos nela. No próximo biênio, que as mulheres que entraram [na Câmara] agora sejam contempladas, já que as mulheres nunca estão na Mesa Diretora e nunca são cotadas”, afirmou.
A vereadora, ainda, disse que esperou ter mais experiência antes de pleitear uma vaga na direção da Câmara. Ela, agora, considera essencial que haja representatividade feminina.
“Quando entrei na Câmara, fui estudar o regimento e aprender a ser vereadora. Quando entrei, não queria ser da Mesa por não ter segurança de conhecer o regimento e entender o que é ser vereadora já de cara em uma Mesa, mas com dois anos de Câmara entendo que precisamos estar na Mesa”, completou.
Prisma feminino
Maysa disse, ainda, que o resultado das eleições para vereador ressaltou o desejo de representatividade feminina por parte do eleitorado. Isso porque, no ano que vem, nove mulheres assumirão o mandato na Câmara.
A vereadora, por fim, disse que homens são incapazes de contemplar as necessidades políticas das mulheres.
“Somos 52% da população, então não tem como continuarmos sendo 15% das cadeiras e querer que a política nos favoreça. Uma política de homens e feita para homens nunca vai entender o prisma da mulher”, opinou.
“Nada melhor que uma mulher para entender o que é sofrer assédio, violência e passar por um pré-natal sem amparo. Vivendo uma legislatura com 8 mulheres, tenho certeza que vamos avançar na pauta da infância, dos jovens e das famílias, porque esse é um olhar mais feminino”, concluiu.
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1 Comentário(s).
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Graci Miranda 19.10.24 11h02 | ||||
Sra. tanta gente passando fome e vai gastar com passagem ? Eleição ? Mta grana e povo penando por necessidades básicas . Desperte ! | ||||
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