O governador Mauro Mendes (União) defendeu a abertura de um debate nacional sobre a adoção de penas mais severas, como prisão perpétua e até pena de morte, para conter o avanço da criminalidade no país.
Ele destacou que os países com os menores índices de homicídios no mundo adotam, ou já adotaram, sanções penais mais duras, e questionou o modelo atual da legislação brasileira.
“Esse é um grande debate que tem que ser feito no nosso país. A Constituição Brasileira proíbe essas duas penas, mas eu citei aqui e volto a reafirmar. Se nós olharmos hoje os 20 países com o menor número de assassinatos no planeta, todos eles ou têm ou já tiveram penas duríssimas para combater aquelas pessoas que cometem esse tipo de crime”, afirmou à imprensa.
O debate sobre a implementação de prisão perpétua ou pena de morte no Brasil é polêmico e enfrenta resistências tanto jurídicas quanto políticas, especialmente por conta de cláusulas pétreas da Constituição de 1988, que proíbem tais sanções.
No entanto, Mendes criticou o que chamou de “leis absolutamente frouxas e inadequadas” e sugeriu que o país escolha o caminho que quer seguir.
“Queremos estar onde? Nos 20 piores ou nos 20 melhores? Nós vamos nos inspirar no exemplo dos 20 melhores ou no exemplo dos 20 piores?”, provocou.
Mendes reforçou que o tema deve ser levado ao Congresso Nacional e debatido de forma ampla com a sociedade brasileira. A declaração ocorre em meio a especulações sobre sua possível candidatura ao Senado em 2026.
Questionado se a proposta de endurecimento penal faria parte de sua campanha ao Senado, o governador respondeu com cautela.
“Primeiro eu tenho que ser candidato. E se candidato tenho que ser eleito. E aí, se candidato, com certeza eu vou debater temas que eu reputo ser importantes para o país e para o Mato Grosso.”
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