Mendes diz ainda sentir dor e explica por que não tirou licença

O governador Mauro Mendes (União) contou que ainda sente fortes dores por causa da queda de uma estrutura de 3 metros em uma visita técnica no Parque Novo Mato Grosso, em Cuiabá, no último dia 31 de agosto. A queda resultou em quatro costelas fraturadas.

O fardo e a responsabilidade que assumi não permite me dar o luxo de 15 dias ou um mês de licença

“Você não engessa costela, tem que ter um pouco de paciência, cuidado e um pouco de tempo. Eu tirei algumas selfies (autorretrato) hoje, passou um pouco, e começou já começou a doer”, disse Mendes.

Em uma visita ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, na última semana, o governador começou a coletiva à imprensa tirando sarro da dor. “A primeira pergunta é: o braço está doendo? Tá”, disse levando uma das mãos às costelas. 

Segundo o governador os dias estão sendo de “convívio” com a dor. “Eu tomo remédio, tento evitar alguma pancada no local e tocar a vida”, disse.

Fardo e responsabilidade

Mendes apontou que há pacientes com casos parecidos com o dele que pegam até 90 dias de licença trabalhista, mas que o cargo de governador não o permite ficar tanto tempo afastado.

Após a queda, ele ficou uma semana trabalhando de casa e depois se internou em São Paulo por três dias para analisar melhor o quadro de saúde. 

“Eu não tirei nem uma semana, porque trabalhei de home office na primeira semana e nessa já voltei presencial", disse.

"O fardo e principalmente a responsabilidade que assumi, não permite me dar o luxo de 15 dias ou um mês de licença. Eu vou com cuidado, com cautela, mas tocando o governo”, completou.

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