O Ministério Público Estadual notificou a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), para que explique as razões da retirada dos radares de fiscalização de velocidade no Município.
O pedido foi protocolado pela 1ª Promotoria de Justiça Cível da comarca de Várzea Grande, Especializada na Defesa da Probidade Administrativa e do Patrimônio Público, que registrou Notícia de Fato para apurar a decisão.
O ofício, encaminhado na quarta-feira (21), solicita esclarecimentos quanto aos fundamentos técnicos e administrativos que embasaram a decisão, bem como informações sobre a existência de estudo técnico prévio que tenha subsidiado a retirada dos equipamentos.
O MPE também solicitou esclarecimentos sobre os impactos da desativação e retirada dos radares de fiscalização no Contrato nº 435/2022, celebrado com o Consórcio Várzea Grande MT.
A requisição abrange, em especial, informações sobre eventuais alterações no objeto contratual e os possíveis reflexos financeiros decorrentes da medida.
Além disso, foi requisitada a apresentação de um plano alternativo para a segurança viária nas localidades afetadas, com a indicação das ações já implementadas ou previstas para garantir a segurança do trânsito nesses trechos.
O MPE também pediu esclarecimentos quanto aos critérios técnicos utilizados para a seleção dos radares que foram desativados, bem como informações detalhadas sobre a aplicação dos recursos provenientes de multas de trânsito no município, especialmente no que se refere aos valores arrecadados e à destinação desses recursos nos últimos 24 meses.
“Embora algumas notícias veiculadas nos jornais locais informem que a retirada dos radares irá gerar uma economia mensal de R$ 158 mil aos cofres públicos, bem como será implementado um novo plano de mobilidade urbana urbana3 ao adotar tais medidas, o Município de Várzea Grande não divulgou nenhum estudo técnico que comprovasse as vantagens da eliminação dos radares”, disse a promotora de Justiça Taiana Castrillon Dionello.
Ela ressalta que a medida comprova a atuação preventiva do MPMT de acompanhamento de ações de política pública, de mobilidade urbana, e de zelo pelo patrimônio público.
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3 Comentário(s).
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Alvani 27.05.25 18h52 | ||||
Os radares são ferramentas de adestramento da população e de arrecadação. São contrário aos princípios de trânsito, cuja primeira vertente é FLUICAO. O CTB ADMITE A COLOCAÇÃO DE RADAR em casos excepcional, mas precisa de um projeto, com as motivações e aprovado nas três esferas de trânsito. É quase impossível justificar sua necessidade. O MP , deveria trabalhar na outra via, exigindo que os projetos aprovados fossem apresentados ou mandar retirar todo quebra mola. Parabéns a PREFEITA. DEVE RETIRAR 100% deles. Isso é corrupção endêmica. Fiscalizem a fundo os processos de instalação, adm, e uso dos recursos Duvido que estão corretos | ||||
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Graci Miranda 22.05.25 16h54 | ||||
Promotora de Justiça Taina C. Dionello, vai fundo. Coloque ordem na casa. | ||||
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Graci Miranda 22.05.25 16h53 | ||||
Promotora de Justiça Taina C. Dionello, vai fundo. Coloque ordem na casa. | ||||
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