Cuiabá, Quinta-Feira, 24 de Julho de 2025
BOM NEGÓCIO
18.06.2024 | 17h51 Tamanho do texto A- A+

MT vai receber R$ 750 milhões pela venda dos vagões do VLT

Governadores de MT e da BA devem ser encontrar nesta quarta-feira em Brasília para fechar negócio

Mayke Toscano/Secom

O governador Mauro Mendes, que decidiu trocar o VLT pelo BRT

O governador Mauro Mendes, que decidiu trocar o VLT pelo BRT

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

Mato Grosso deve receber R$ 750 milhões do Governo da Bahia pela venda de 40 vagões do VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos).

 

A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pelo Portal A Tarde, de Salvador, e confirmada pelo MidiaNews (veja publicação AQUI).

 

A concretização da venda deve ocorrer em um encontro entre os governadores Mauro Mendes (União) e Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, os secretários de Fazenda dos dois estados, representantes dos tribunais de contas estaduais, e o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, na tarde desta quarta-feira (18), em Brasília.

 

Ao site baiano, Jerônimo Rodrigues revelou que tem esperanças que a negociação, que ocorre desde o fim do ano passado, seja enfim concretizada.

 

“Amanhã, eu estarei em Brasília, em uma agenda no TCU com o governo do Mato Grosso, fechando [o negócio]. Espero que dê certo. Tenho um indicativo de amanhã à tarde, a gente poder dialogar [...] fechando o último acordo, que eu espero que dê certo, dos trens para o VLT”, disse Jerônimo.

 

Inicialmente, o Estado de Mato Grosso tentava vender os vagões por R$ 1,2 bilhão, e o Executivo baiano teria oferecido R$ 600 milhões. O acordo de R$ 750 milhões teria atendido ao interesse de ambos.

 

Fontes ligadas ao Governo do Estado garantem que o Mendes fará um “bom negócio” com a venda dos vagões. “Vai recuperar boa parte do recurso desviado”, disse um interlocutor, que afirmou que o valor se aproxima dos R$ 800 milhões.

 

Os trens foram adquiridos em 2013, pelo Governo Silval Barbosa (MDB) por cerca de R$ 500 milhões.

 

Eles seriam utilizados no VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, em uma das centenas de obras no país que estavam sendo preparadas para a Copa do Mundo de 2014.

 

No entanto, em razão do atraso das obras e da inviabilidade de continuá-las, o Mauro Mendes enterrou o projeto e definiu pela implementação do BRT (ônibus de trânsito rápido) em 2020.

 

Na delação premiada firmada em 2017, Silval revelou que recebeu propina pela compra dos vagões.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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2 Comentário(s).

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Robélio Orbe  19.06.24 12h43
Parabéns! Antes a vendo do que enferrujar.
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auremácio carvalho  19.06.24 11h27
boa noticia. Ao menos um pouco do prejuízo vai ser reparado.
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