Cuiabá, Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2025
MERCADANTE NO BNDES
14.12.2022 | 17h27 Tamanho do texto A- A+

"Mudança em lei assusta; estamos regredindo", afirma Amália

Deputada federal eleita afirmou que alteração vai na contramão do interesse público

Annie Souza/RdNews

Amália Barros vê problema na escolha de Mercadante como presidente do BNDES

Amália Barros vê problema na escolha de Mercadante como presidente do BNDES

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A deputada federal eleita Amália Barros (PL) criticou a alteração da Lei das Estatais, aprovada pela Câmara, dizendo-se assustada com a mudança.

 

O novo texto reduz de 36 meses para 30 dias o período de quarentena para que pessoas que tenham ocupado cargo em partido ou participado de campanha assumam a presidência ou direção de empresas públicas.

 

A mudança abriu caminho para que o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) seja nomeado presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no futuro governo de Lula (PT).

 

“É muito preocupante o Mercadante no BNDES, e mais preocupante como isso aconteceu. A mudança na Lei das Estatais a toque de caixa assusta. Espero que o Senado derrube isso”, afirmou ao MidiaNews.

 

A deputada eleita ainda concordou que a escolha do presidente eleito por Mercadante é um sinal de que o partido prefere nomear políticos de esquerda em detrimento de técnicos em postos-chaves da economia.

 

“Estamos regredindo! Esse tipo de votação às escuras tem que acabar! Além disso, a indicação do Aloizio Mercadante assusta o mercado, assim como foi a escolha de Fernando Haddad para a Fazenda”, disse Amália.

 

Amália também criticou a quantidade de pessoas na equipe de transição do presidente eleito, que ultrapassa 200 membros, e afirmou que o grupo já mostra como Lula quer montar sua equipe.

 

Oposição declarada do petista, a parlamentar eleita finalizou dizendo que espera que a alteração nas Leis Estatais seja desfeita, pois não é de interesse da população.

 

“Essa mudança vai na contramão do interesse público”, disse.

 

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COMENTÁRIOS
8 Comentário(s).

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Fernando  15.12.22 10h17
Eu acho incrível como os bolsonaristas afloram para sí tanta arrogância. Temos que lembrar a nobre Deputada eleita, que não há registro de sua indignação, quando o seu governo inchou a Administração Federal com militares despreparados, há registros de preenchimento de mais de 20.000 cargos comissionados de militares, da reserva, deste governo. Sinceramente eu não vi a nobre Deputada eleita, se manifestando a este respeito. Há entrevista de Bolsonaro se enchendo de orgulho, ao dizer que no palácio não tem mais nenhum civil em cargo chave. Por outro lado, a nobre Deputada tem que se acostumar, porque agora começa uma nova forma de governar, diametralmente oposto à aquele preconizado pela futura nobre Parlamentar. Não estranhe nobre futura Deputada, a aberração dará lugar novamente a normalidade.
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Elizangela   15.12.22 10h01
Wagner, seu comentário mostra mesmo sua baixa capacidade de crítica. Facilitar aquisição de armas para a população se defender - já que o próprio estado estimulava a criminalidade e impunidade - é bem diferente da facilitar entrada de criminosos em empresas que foram saqueadas em gestões passadas. Isso pode, pelo seu comentário. São idênticas as situações ao seu ver, numa tentativa de colocar no mesmo patamar situações completamente diferentes, apenas para justificar suas crenças. Falando em armas para se defender, já teve alguém de sua família com alguma arma na cabeça dentro de sua própria casa?
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Toni Amorim  15.12.22 09h52
Essa Amália nem tomou posse, já estou enjoado dessas picuinhas bolsonaristas dela. Vai ser difícil aguenta-la por 4 anos. Se ela não melhorar suas idéias, nunca mais será reeleita.
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Wagner  15.12.22 09h29
A mudança na Lei para permitir mais armas, armas que matam mais a cada dia, armas que caem nas mãos de pessoas despreparadas, não assustou ela né?
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Rui Barbosa  15.12.22 09h29
Amiga vai ver a origem da lei aonde ela foi feita, o Presidente da Camara que atual Presidente ficou na mao dele nao falou nada quando em abril ele disse que tinh que mexer na lei porque nao aceitaram 1 indicado dele pra Petrobrás. Vamos ser honeste, pelo jeito nao vai representar o povo, e sim defender o ex
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